No dia 20 de abril empresa realizou sondagem para definir melhor fundação para a obra
A Prefeitura de Santa Maria de Itabira realizará em breve a demolição da ponte central sobre o rio Jirau. A medida estava aguardando a liberação do licenciamento pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema). Depois de analisar toda a situação e condições de risco envolvendo a estrutura, o colegiado assinou a permissão.
A via é uma das principais ligações entre a região central e os bairros Conselho e Poção e foi interditada em fevereiro de 2021, após o município ser atingido por fortes chuvas. Na ocasião, com o transbordamento do rio, a ponte teve as estruturas comprometidas.
Os planos iniciais da Prefeitura consistiam em uma obra para recuperar a estrutura. O projeto já estava em processo de licitação e aguardando recurso do Governo do Estado para ser iniciada. Contudo, as chuvas em janeiro deste ano provocaram uma nova trinca na estrutura que levou à necessidade de sua demolição.
O laudo técnico comprovou a urgência da desativação da estrutura e a Prefeitura só estava dependendo da aprovação do licenciamento ambiental para iniciar a demolição e licitação de uma nova estrutura.
O licenciamento é necessário neste caso, conforme explicou a secretária do Codema, Natália Gomes de Morais, devido a obra envolver um curso d’água. Entretanto, ao analisar o pedido da Prefeitura, o conselho constatou que os impactos ambientais são quase irrelevantes, dispensando inclusive condicionantes. “Não tem condicionante porque não tem supressão vegetal”, explicou ela.
Durante a obra, a Prefeitura ainda terá que construir uma passarela provisória para a travessia de pedestres. Os veículos deverão continuar usando a única ponte que sobrou, próxima à cooperativa.
Segundo já divulgado pelo prefeito Reinaldo das Dores Santos (PSB), a obra foi orçada em R$ 3 milhões. Um convênio com o Governo de Minas garantirá parte do valor, cerca de R$ 1,2 milhão, e o restante será pago com recursos do Município.
A expectativa é de que a demolição ocorra em breve e a obra seja iniciada neste mês.
Matéria publicada na edição 757 do Folha Popular