Veículo custa cerca de R$ 3,5 milhões. Ônibus tradicional 0km, com ar, R$ 700 mil
10/07/2024 – No meio do furacão após a divulgação do relatório da CPI da Itaurb, que aponta vários indícios de fraude e corrupção, o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) adotou o silêncio e apresentou na terça-feira (2), a compra de um ônibus elétrico para compor a frota do transporte público municipal.
Conforme o prefeito, a ação representa energia limpa, economia sustentável, tecnologia, menor poluição sonora, ar-condicionado e acessibilidade, contudo, negligenciou informações envolvendo o valor do investimento, viabilidade, se o veículo fará parte da frota da empresa privada Vita, antiga Cisne, início de operação e se o veículo circulará por todos os bairros”.
Conforme informações apuradas pela reportagem, o veículo elétrico é produzido pela Marcopolo e tem custo final de quase R$ 3,5 milhões. Este mesmo ônibus já circula em Belo Horizonte e reportagens na imprensa estadual apontam que o elétrico não sobe sequer um pequeno trecho da avenida Afonso Pena, precisando ser empurrado por ciclistas. Outro comparativo é que um ônibus tradicional, zero km e com ar-condicionado, custa cerca de R$ 700 mil.
- Matéria publicada na edição 813 do Folha Popular