Agência da Valia em Itabira no Job Mall
7/04/2024 – Informações publicadas em sites de notícias no último mês, apontam que funcionários da Vale estariam sendo desligados do quadro funcional da empresa por suspeita de fraude na Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social (Valia) – um sistema de empréstimo de dinheiro da empresa destinado a funcionários, o desconto ocorre em folha salarial.
Segundo as publicações, os demitidos tentaram quitar a Valia usando métodos bancários fraudulentos, mas alguns deles, adquiriram mais de um empréstimo mediante encontrarem brecha para fraudar o sistema da mineradora. A Vale já estava monitorando os golpes há algum tempo e após a constatação dos crimes de formação de quadrilha, estelionato, dentre outros, advogados da empresa deram entrada nos processos ainda no mês de fevereiro na 1ª Vara Civil e Empresarial de Parauapebas.
Conforme o portal Papo Carajás, mais de 140 pessoas – de diversos projetos de trabalho Vale em Parauapebas e Canaã – serão demitidas no total, podendo os desligamentos alcançarem um número maior de acordo com a comprovação da participação de mais funcionários.
Em respostas ao fato, a assessoria de imprensa da mineradora informou que “A Vale não comenta relações contratuais de trabalho com seus empregados”.
Como a Valia tem atuação também em Itabira, assistindo milhares de aposentados e pensionistas da Vale, o Folha Popular solicitou do setor de comunicação da Valia, que tem sede no Rio de Janeiro, informações em relação a fraude e qual o impacto na distribuição de superávit anual aos beneficiários. Até o fechamento desta edição, não obtivemos respostas.
No dia 27 de março, aposentados e pensionistas assistidos pela Valia em Itabira receberam o superávit referente ao ano de 2023. O volume financeiro injetado na economia local, segundo previsões do sindicato, foi de R$ 100 milhões.
Matéria publicada na edição 807 do Folha Popular
- Em tempo para o site
No dia 4 de abril, às 17h47, o setor de comunicação da Valia informou, via e-mail, que segue as diretrizes da Vale, em não comentar relações contratuais de trabalho e processos judiciais.
