Um pedido de liminar, assinado pelo vereador de João Monlevade, Carlos Roberto Lopes “Pastor Carlinhos” (PMDB), solicitando o cancelamento da medida aplicada pelo presidente da Câmara, Djalma Bastos (PSD), no início de dezembro do ano passado, suspendendo o pagamento do 14º aos servidores da Câmara e também as férias prêmio a cada 5 anos de trabalho, está sofrendo forte pressão e pode ser acatado a qualquer momento pela juíza da Comarca de Itabira, de plantão na região.
Para Djalma Bastos o benefício, concedido desde 2011, é absurdo e precisa ser revisto. Ele reafirmou sua defesa da responsabilidade fiscal, da gestão séria e do compromisso com os recursos públicos. Pelas informações, a medida representa uma economia de R$ 300 mil por ano na Câmara de João Monlevade.
“Não faz sentido pagar 14 salários no ano a quem trabalha 11 meses. A crise vivida pelos poderes públicos é séria e fruto de gastos exagerados com a máquina. Já falei que aquele que se sentir prejudicado, que reclame seus direitos na Justiça”, disse Djalma em um site de João Monlevade.
O pedido de liminar pode ser deferido, ou não, a qualquer momento.