Alternativas do Plano AgroWin para regulamentar o segmento
Dia 6, se reuniram no Sindicato Rural de Itabira, o grupo do Plano AgroWin, segmento ligado as atividades do campo, discutidas no WIN (Workshop Itabirano de Negócios). Além do Sindicato dos Produtores Rurais de Itabira, participaram do encontro, representantes da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais), e da administração pública, das secretarias de Saúde, e de Agricultura e Abastecimento. O assunto mais debatido foi à atuação do SIM (Serviço de Inspeção Municipal) e Vigilância Sanitária que vão validar os produtos da agroindústria ofertados a população.
Foram alavancadas 14 ações para incrementar o segmento rural de Itabira. Destas, quatro estão em andamento: a central de compras, que começa a funcionar dia 10 de setembro; a bananicultura que em setembro terá iniciado o diagnóstico junto aos produtores, realizado por alunos da Unifei-Itabira; ocupação da incubadora de empresas no bairro Fênix para atividades ligadas ao meio rural; e o enquadramento nas normas exigidas para comercialização, pelos órgãos fiscalizadores de itens como: queijos, ovos, aves vivas e abatidas, mel, doces, quitandas e defumados.
“Queremos propor um nivelamento de ações. A ideia é trabalhar em conjunto, inclusive relacionado à segurança alimentar. Aqui nessa reunião estamos representados por todos os membros da cadeia produtiva, do produtor ao consumidor,” disse Evando Avelar, presidente do Sindicato Rural de Itabira, e do COMSEA (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional) de Itabira.
O SIM vai avaliar os produtos, emitindo selo comprovando a situação dos itens próprios para a comercialização e consumo. Mas todo um protocolo deve ser obedecido para se credenciar o produto da agroindústria. Um consórcio regional que atua em 14 municípios está em processo mais avançado em cinco: Itabira, Nova Era, Santa Bárbara, São Gonçalo do Rio Abaixo e Santa Maria de Itabira.
Entre as exigências para emissão do selo, estão: planta da agroindústria, análise imunobiológica da água, rótulo e cursos de Boas Práticas, este, ofertado periodicamente pelo Sindicato Rural através de convênio com o Senar-MG (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). É necessário criar um manual de procedimento, esclarecendo o passo-a-passo para os produtores rurais. Os documentos necessários para o responsável da agroindústria estão disponíveis na internet: www.amepi.gov.br.
Sobre o comércio de ovos e aves, Evando Avelar quer tratamento igual a todos os produtores. “Até 500 aves é considerada produção caseira. Falta negociar as exigências, para venda de ovos, por exemplo. Os feirantes não podem ter exigências mais rigorosas do que os do comércio convencional,” ponderou o presidente do Sindicato Rural de Itabira. Aves abatidas, congeladas e/ou resfriadas têm situações distintas de armazenamento e validade.