Presidente e comitiva de vereadores discutem aumento da CFEM com Anastasia

Durante o encontro, senador reforçou a importância da mobilização da Câmara Municipal de Itabira em Brasília pela aprovação da MP dos royalties

Seis vereadores de Itabira se reuniram nesta quinta-feira, 16 de novembro, com o senador Antônio Anastasia para discutir a necessidade urgente do aumento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), paga pelas mineradoras aos municípios, estados e União. Participaram do encontro o presidente da Câmara Neidson Freitas (PP) – que foi assessor do senador quando ele governava Minas –, Allain Gomes (PDT), Rodrigo Diguerê (PV), Reinaldo Lacerda (PHS), Weverton Nenzinho (PMN) e André Viana (Podemos).

Durante o encontro, o senador reforçou a necessidade de os vereadores participarem da mobilização promovida em Brasília na semana que vem pela Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig) em defesa da Medida Provisória 789/2017, que eleva a CFEM de 2% sobre o faturamento líquido das empresas para até 4% sobre o faturamento bruto. Como a medida precisa ser votada com urgência, os vereadores vão se reunir com os deputados com os quais têm bom relacionamento em busca da aprovação.

Antonio Anastasia, senador que defende uma CFEM justa, considera Itabira uma das maiores vítimas das “migalhas” pagas como compensação pela extração das riquezas minerais. “Minério só se dá em uma safra. Não podemos permitir que a fortuna mineral de nosso país escoe ao estrangeiro sem que haja uma contrapartida para se criar alternativas econômicas”, disse o senador.

Para o presidente Neidson Freitas, o que a Vale paga ao município pela extração mineral é simbólico diante dos lucros obtidos. “Assim como outras câmaras municipais do Estado, vamos à Brasília na próxima segunda-feira participar de uma manifestação convocada pela AMIG em favor de nossa cidade e contra forças que se mobilizam para que a medida não seja aprovada. Não podemos mais aceitar que levem nosso minério e nos deixem apenas consequências”, declarou.