O casarão do antigo hospital, na rua Major Paulo, não está entre os patrimônios históricos e arquitetônicos tombados, mas prefeito Marco Antônio prometeu, em 2021, que iria restaurá-lo e cadastrá-lo, o que não aconteceu
Mais uma vez, Itabira não fez bem o dever de casa e obteve nota baixa; 25,42, não aparecendo sequer entre as 10 com maior pontuação
28/08/2024 – Foi publicado oficialmente nesta terça-feira (27), no site do IEPHA-MG, a tabela do ICMS do Patrimônio Cultural de Minas Gerais.
Neste ano, o programa traz um recorde: 840 dos 853 municípios mineiros pontuaram. Isso representa que 98,47% dos municípios mineiros participam ativamente do Programa, evidenciando o maior alcance territorial do ICMS do Patrimônio desde que foi criado, há 28 anos, além do sucesso da política de incentivo do Estado na gestão e promoção do patrimônio cultural mineiro.
Mariana é a primeira cidade no ranking do programa ICMS do Patrimônio Cultural
Mariana, primeira capital de Minas, alcançou a primeira colocação, com 66,30 pontos, seguida pela segunda capital do Estado e cidade Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, Ouro Preto, com 62,00 pontos, sendo o terceiro lugar ocupado por outra cidade patrimônio, Diamantina, com 45,27. Ouro Preto é hoje a cidade sede da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais.
Cidades no Top 10
Mais uma vez, Itabira não fez o dever de casa e obteve nota baixa, 25,42, não aparecendo sequer entre as 10 com maior pontuação, mesmo a cidade sendo membro importante na Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais e com dezenas de patrimônios tombados.
Além de Mariana, Ouro Preto e Diamantina, as três primeiras, aparecem no ranking: Santa Bárbara (45,20); São João del Rei (39,50); Catas Altas (35,85); Conceição do Mato Dentro (34,57); Congonhas (33,91); Serro (33,10) e Sabará (32,30).
A cidade de Santa Bárbara alcançou a maior pontuação de sua história, ficando apenas 0,07 pontos atrás da cidade Patrimônio Cultural da Humanidade
O ICMS Patrimônio Cultural incentiva há 28 anos a preservação do patrimônio cultural do Estado, com repasse de recursos aos municípios que preservam seu patrimônio e suas referências culturais, através de políticas públicas relevantes.
A tabela de pontuação definitiva está disponível no site do lEPHA-MG: https://www.iepha.mg.gov.br/
Sobre a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais
Fundada em 2003, a Associação atua hoje com 32 municípios mineiros. Seus municípios somam juntos mais de 50% do patrimônio histórico tombado no Brasil. Entre suas cidades estão três Patrimônios Culturais da Humanidade tombados pela UNESCO: Os centros históricos de Diamantina e Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas.
A Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos e em 2005 foi reconhecida como de utilidade pública, pelo Estado de Minas Gerais.
Uma entidade mineira
Todas as regiões mineiras estão representadas dentro da Associação, desde o Gerais, parte ao norte do Estado, que foi a primeira a ser desbravada por bandeirantes vindos da metrópole de Salvador e interior da Bahia, descendo peo rio São Francisco, como as cidades de Januária e Paracatu, até o Sul de Minas das grandes fazendas que abasteciam a família imperial no Rio de Janeiro e que viveram os Ciclos do Ouro e do Café, como Baependi, terra onde a Beata reconhecida pelo Vaticano Nhá Chica fez história, São Thomé das Letras e Campanha, até as várias cidades da Minas do Ouro, vindo desde o Vale do Jequitinhonha, como Diamantina e Serro, até as tradicionais Ouro Preto, Mariana, Congonhas, entre tantas outras.
Vale lembrar que no caminho para Goiás, no Centro-Oeste mineiro, temos a surpreendente cidade de Itapecerica, com seus 300 anos de história.
Trabalho permanente em defesa da nossa história
Entre as muitas ações da Associação estão o permanente trabalho de auxílio e orientação aos municípios nos projetos de preservação, manutenção e de divulgação do acervo cultural, arquitetônico, histórico, paisagístico e natural de Minas Gerais.
Para saber mais sobre a Associação e as cidades históricas de Minas Gerais, acesse o perfil no instagran: @cidadeshistoricasdeminas ou entre em contato com a entidade, pelo telefone: 31 – 99952-0992.