A estrutura faz parte das cinco barragens da Vale construídas pelo método a montante que serão eliminadas até o final do ano
A Vale iniciou, nesta segunda-feira (7), as obras para a eliminação do Dique 4 do Sistema Pontal, do Complexo Itabira. A estrutura é uma das cinco construídas pelo método a montante previstas para serem descaracterizadas e reintegradas ao meio ambiente neste ano. Com isso, a empresa prevê encerrar 2022 com 40% das suas estruturas do tipo eliminadas. Isso significa que 12 de 30 barragens mapeadas já estarão descaracterizadas.
A descaracterização de todas as barragens a montante da companhia é um dos pilares no princípio de garantia de não repetição de rompimentos como o da B1, em Brumadinho, tendo como prioridade a segurança das pessoas, dos trabalhadores e do meio ambiente.
As operações em Itabira chegarão ao final de 2022 com metade das 10 estruturas eliminada no município. Duas (Dique 5 da barragem Pontal e o dique Rio do Peixe) já foram descaracterizadas e, para este ano, está prevista a conclusão de mais duas, além do Dique 4: Dique 3, também do Sistema Pontal, e a Barragem Ipoema.
Para as outras estruturas a montante no município, as atividades preliminares para a eliminação do Dique 2 do Sistema Pontal, e dos diques 1A e 1B, na mina Conceição, já tiveram início. Também deve ser finalizada este ano a estrutura de contenção que está sendo implantada próxima à Lagoa Coqueirinhos, em área da empresa. A estrutura aumentará a segurança para a fase de obras dos diques Minervino e Cordão Nova Vista, que também fazem parte do Sistema Pontal.
A descaracterização do Dique 4 está prevista para ser concluída este ano, quando a estrutura não terá mais a função de reter rejeitos e estará reintegrado ao meio ambiente. Em janeiro, foram concluídas as obras de reforço. O transporte de materiais e equipamentos para as obras descaracterização do Dique 4 será feito por acessos internos, sem impactos nas vias locais.