O Dique 2, do Sistema Pontal, em Itabira, é uma das barragens da Vale já descaracterizadas
23/11/2023 – Com foco na segurança das pessoas que vivem nas comunidades próximas às suas operações, a Vale reforçou os planos de preparação para as chuvas, que são atualizados e executados antes de cada estação. As ações adotadas consideram adequações às mudanças climáticas e o treinamento da população para situações de emergências. Os planos preparatórios para as chuvas foram apresentados aos órgãos competentes em outubro.
As barragens da Vale têm suas condições de segurança e estabilidade avaliadas continuamente por equipes internas, externas e órgãos públicos competentes. Os resultados desses estudos são aplicados para determinar o dimensionamento dos sistemas de escoamento e de drenagem de água dos reservatórios, além de indicarem controles adicionais que podem aumentar a segurança das estruturas, inclusive durante períodos chuvosos.
Nas barragens alteadas a montante que estão em processo de descaracterização foram realizadas melhorias no sistema de drenagem para facilitar o escoamento da água e reforço no sistema de bombeamento para evitar o acúmulo de água nos reservatórios. Durante o período chuvoso, alguns ajustes poderão ser feitos. O turno da noite poderá ser temporariamente suspenso, em algumas barragens, para a realização das obras.
A descaracterização de estruturas construídas a montante no Brasil é um compromisso que a Vale assumiu após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG), em 2019, além de atender às legislações federal e estadual vigentes sobre segurança de barragens. Desde então, dos 30 barramentos deste tipo previstas no Programa, 13 já foram descaracterizados, o que equivale a mais de 40% do total e representa a redução de riscos para a sociedade.
A Vale também tem desenvolvido e fortalecido a cultura de prevenção nas comunidades onde a empresa atua, através da realização, periodicamente, de treinamentos e exercícios simulados para preparar a população em caso de eventuais emergências com barragens, além de testes rotineiros, silenciosos ou audíveis, dos equipamentos de alerta. A empresa mantém equipes dedicadas a fazer a gestão de emergências junto às pessoas e em apoio à Defesa Civil e órgãos competentes.
Importante reforçar que as barragens da Vale são monitoradas permanentemente pelos três Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs) instalados no Brasil, além de passarem por inspeções periódicas de equipes internas e externas. Essas equipes agem prontamente quando são necessárias ações preventivas ou corretivas para que as estruturas se mantenham operando de maneira adequada durante períodos chuvosos. As inspeções são reportadas para Agência Nacional de Mineração (ANM).
As condições de segurança e estabilidade das estruturas também são acompanhadas por empresas de auditoria independente, contratadas no âmbito dos Termos de Compromissos firmados com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG).
A Vale segue atenta às condições climáticas e monitorando, também, a necessidade de outras ações em relação às chuvas. A empresa reforça que, mesmo com a adoção dessas medidas, deslizamentos de terras ou vegetação em taludes e encostas são comuns nessa época do ano e não devem ser confundidos com rompimento de barragem. As informações oficiais são sempre divulgadas pela Companhia e pelos órgãos competentes.