Luciana Sampaio defende a necessidade de vigilância constante
A palavra de ordem no momento na luta contra a Covid-19, é a vacinação. O esquema vacinal completo com primeira, segunda e dose de reforço é a única garantia para se manter tranquilo frente à variante ômicron e qualquer outra, segundo afirmou a secretária municipal de Saúde, Luciana Carmen Sampaio. Ela ressalta que a população precisa manter os mesmos cuidados com outras variantes.
“Não importa a variante, porque o vírus sempre terá uma variante. As medidas preventivas e protetivas serão as mesmas. Não importa se é delta ou ômicron. Conhecidas e mapeadas, as medidas são as mesmas. Uso de máscara, higienização das mãos com álcool em gel, evitar aglomeração, e distanciamento sempre que possível”, destacou ela.
O grande problema da ômicron é a transmissibilidade do vírus. Ele se propaga mais rápido. Entre os países europeus e Estados Unidos, conforme mostram os noticiários, já tem um índice crescente e preocupante.
Mas em Itabira, assim como em todo o país, a secretária de Saúde aponta para um cenário epidemiológico de maior tranquilidade, isso, graças à cobertura vacinal. “Esta variante agora, ômicron, ela é mais virulenta, mas como a população em grande parte já está imunizada, então mesmo que venha a se contaminar, se contamina de forma branda, não levando a hospitalização”, disse, apontando para a baixa taxa de infestação no Brasil até o momento. Em Minas Gerais foram registrados apenas três casos.
O mesmo ocorreu com a variante delta. Apesar do alarde no exterior, no Brasil não houve superlotação dos hospitais. Com base na vacinação ocorrida entre os brasileiros, a expectativa da secretária é que desta vez não seja diferente.
Ela ressalta que o Brasil é um dos países que mais se vacina. No município itabirano, 75% da população já recebeu as duas doses, completando o esquema primário de imunização. A dose de reforço para os imunizados há quatro meses, também já foi liberada.
Mesmo defendendo a necessidade de vigilância constante, recomendando sempre prevenção, para ela, o Brasil vive um momento diferente em relação a esses países. “Essa nova variante está se espalhando rapidamente entre os países da Europa e Estados Unidos. O Brasil é um dos países que está mais vacinado. Lá eles têm uma taxa entre 50% a 60% das pessoas vacinadas. Nós [Itabira] temos 75% da população com o esquema vacinal completo. Em Minas Gerais, o índice de imunizados também está alto. Então, o grande diferencial é só olhar a taxa de vacinação”.
O cenário, de acordo com a secretária, se observado, mostra que os casos que estão complicando são os casos sem imunização ou que não completaram o esquema vacinal, ou seja, tomou a primeira dose e não voltou para a segunda. “A imunização está sendo a grande vitoriosa para acabar com a pandemia, que são vírus. E vírus sempre têm variante”, observou.
Matéria publicada na edição 749 do Folha Popular