Primeiro de agosto é considerado o Dia Mundial da Amamentação. Para comemorar a data, o Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) desenvolveu ao longo de sexta-feira (3) algumas atividades na maternidade, com orientação às mães e também distribuição de lembrancinhas e uma decoração especial para lembrar a importância deste trabalho. As ações aconteceram no Posto de Coleta de Leite Humano, que desde 2004 atende as mães que por algum motivo não conseguem amamentar seus filhos.
Único em Itabira, o Posto de Coleta é uma parceria com o Rotary Club Itabira Cauê, e atende tanto os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), quanto os assistidos pelos planos. O serviço é prestado a uma média de 200 mães por mês, e fornece cerca de 30 litros de leite materno no mesmo período. O atendimento é totalmente gratuito e não se restringe apenas a Itabira, mas a todos os municípios da microrregião. Atualmente o posto conta com a contribuição de 30 mães doadoras, que de forma voluntária ajudam àquelas que não têm condições de nutrir seus filhos.
A coordenadora da unidade materno infantil, Edilene Aparecida dos Santos, explica que as mães que recebem o leite doado, sabem da importância do alimento e não criam resistência. Segundo ela, muitos recém nascidos no período de internação da mãe recebem o complemento do posto de coleta.
“O leite [do posto] é indicado para os casos de recém-nascidos prematuros, em casos da mães que por algum fator não conseguiram amamentar no período de internação, por isso realizamos a complementação do leite, conforme necessidade e prescrição medica”, disse ela.
Pais se emocionam com trabalho desenvolvido por Posto de Coleta
A pequena Olivia, filha de Esterfane Lage Silva e Helker Lage Silva nasceu no dia 1º de agosto, Dia Mundial da Amamentação. Sem condições de amamentar, a mãe foi atendida por uma complementação do leite doado ao Posto de Coleta e destacou a importância do trabalho realizado pelo Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD).
“Eu sou mãe de terceira viagem, mas mesmo assim eu tenho dúvidas, medos, receio de não está conseguindo fazer um bom papel, por que a amamentação é fundamental. A Olivia precisou de um complemento [de leite] porque ela não pegava a mama e eles [colaboradores] nos dão toda assistência, com carinho, com jeitinho e se preocupam em saber se ela está mamando […] É um trabalho maravilhoso e se não tivesse, muitas mães ficariam perdidas”, declarou a mãe.
Para o pai, Helker Silva, saber que existe um posto de leite materno à disposição das mães é uma segurança a mais para toda a família.
“É um departamento fundamental, por mais que já temos experiência ainda resta aquelas dúvidas no início e o atendimento foi extremamente prestativo, com pessoas altamente capacitadas, o que nos dá uma segurança maior nestes primeiros dias, o que nos dá condição de ter um progresso na vida do bebê”, disse ele.
Mãe das gêmeas Antonella e Manuella, nascidas nesta quinta-feira (2) Deyziane Silva também falou da importância do trabalho desenvolvido pelo hospital, assim como pai, Cléver da Silva, que também reconheceu o atendimento.
“Este trabalho é muito importante no crescimento e bem estar das meninas e eu só tenho a agradecer o trabalho da equipe do hospital”, disse a mãe.