Todas as classificações podem ser consumidas de forma segura, sem prejuízos ao tratamento
O mercado farmacêutico possui uma enorme variedade de medicamentos, com diferentes nomenclaturas, tarjas, tipos e classificações. É importante também que o consumidor final conheça as três categorias de medicamentos, divididas em referência, genérico e similar. Saber as diferenças entre essas classificações auxilia, e muito, na hora de comprar qualquer fármaco, seja de uso esporádico ou contínuo.
O medicamento de referência é aquele inovador na indústria farmacêutica, desenvolvido após anos de pesquisas e testes. Para ser comercializado, precisa apresentar estudos clínicos para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), comprovando a eficácia, a segurança e a qualidade. Em contrapartida aos altos investimentos para o desenvolvimento do produto, a Anvisa concede ao laboratório responsável o direito de comercializar o medicamento com exclusividade por cerca de 20 anos, contados a partir do registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
A farmacêutica da Drogarias Pacheco, Iwanna de Paula Furtado Gomes, explica que, após o período de exclusividade, outros fabricantes podem utilizar o mesmo princípio ativo e fazer cópias do medicamento de referência, conhecidos como genérico e similar. “Eles chegam ao mercado com valor mais competitivo, já que os laboratórios não precisaram investir tempo e dinheiro no desenvolvimento do fármaco”.
O medicamento genérico possui princípio ativo idêntico ao de referência, assim como concentração, forma farmacêutica, administração, posologia, indicação e efeito. A diferença entre eles é que o medicamento genérico não possui nome comercial ou de fantasia, somente o princípio ativo, e sua embalagem é caracterizada pela tarja amarela com a letra “G” e a inscrição “Medicamento Genérico”. Antes da comercialização, também precisa de aprovação da Anvisa.
O medicamento similar também conta com os mesmos princípios ativos do fármaco de referência, assim como concentração, forma farmacêutica, administração, posologia e indicação. Contrário ao genérico, esse produto possui marca e nome fantasia. A comercialização só é autorizada depois da comprovação de equivalência ao de referência.
“Um ponto importante relaciona-se à intercambialidade, ou seja, a possibilidade de substituição de um medicamento de referência por um genérico ou similar. É essencial saber que genéricos e similares são intercambiáveis somente com o medicamento de referência. O genérico não pode ser substituído pelo similar e vice-versa”, enfatiza a farmacêutica.
Essa restrição, de acordo com a Anvisa, é para garantir a segurança do paciente, uma vez que os testes de bioequivalência de genéricos ou similares têm como parâmetro o fármaco original.
Os medicamentos de referência, genérico e similar possuem o mesmo princípio ativo e podem ser consumidos de forma segura, sem prejuízos ao tratamento. “Drogarias comprometidas com a saúde do paciente seguem exatamente o que o médico receitou, sem sugerir a possibilidade de trocas, além de realizar os esclarecimentos necessários quanto ao assunto. A saúde é o bem mais precioso de todos”, finaliza Iwanna.
Sobre o Grupo DPSP
Com a missão de proporcionar qualidade no atendimento, cuidados com a saúde e bem-estar a todos, o Grupo DPSP nasceu em 2011 e conta com as redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. A companhia é um dos principais players do varejo farmacêutico com aproximadamente 1.400 lojas em 8 estados do Brasil, além do Distrito Federal. Hoje, o Grupo DPSP atende seus clientes em lojas físicas, e-commerce, televendas e aplicativo. As marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo levam em seu DNA uma história de confiança e credibilidade no mercado nacional da saúde, preocupando-se constantemente em oferecer excelência em seus processos e a garantia da satisfação do consumidor.