Secretária de Saúde, Rosana Linhares, junto aos profissionais do Carlos Chagas
MAIS UM SALTO EM SAÚDE
Ala hospitalar foi completamente reformada e atende todos os parâmetros estabelecidos pela Anvisa. Em outra conquista, a Saúde de Itabira receberá mais R$ 584 mil/mês do Governo Federal
Assim como em outras áreas, a Saúde de Itabira segue conquistando avanços. O Governo Municipal entregou na manhã desta sexta-feira (20) a reforma da Clínica Médica III do Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC) – hospital 100% SUS de Itabira. A ala disponibiliza 24 leitos distribuídos em 10 enfermarias totalmente equipadas e adequadas às normas sanitárias.
O secretário de Governo, Ilton Magalhães, representou o prefeito Ronaldo Magalhães no ato, acompanhado da secretária Municipal de Saúde, Rosana Linhares. Participaram também o responsável técnico do HMCC, Rogério Monsueto Pereira, o gerente administrativo do hospital, Arlen Marcos Ferreira, o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Danilton de Abreu Duarte, e outros colaboradores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Fundação São Francisco Xavier (FSFX), entidade gestora do HMCC.
“Esta entrega representa qualidade, segurança e conforto. Muito antes de 2010 essa ala já precisava de reforma, e, antes, não foram conquistados os recursos para a reestruturação. Nós conseguimos, em meio a tudo, fazer a reforma completa da Clinica III, contemplando o espaço físico, mobiliário e suporte, com equipamentos novos. É mais um feito histórico na saúde pública de Itabira”, disse Rosana Linhares, ao inaugurar a ala, que recebeu investimentos próximos de R$ 1 milhão.
Por dentro da reforma
A reforma da Clínica Médica III adequou a unidade às determinações da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 50, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Essa é uma diretriz que detalha e padroniza a estrutura física e todo o projeto arquitetônico de unidades hospitalares, indo desde a iluminação, estrutura sanitária e gases medicinais, até o número de leitos por enfermaria, e as distâncias entre leitos e entre paredes.
De acordo com a SMS, é fundamental seguir a RDC dentro da premissa de que o espaço hospitalar é um ambiente de cura, preservação e promoção da saúde.
A reestruturação do local contemplou posto de enfermagem, área do expurgo com exaustão de gases, guarda de equipamentos e arsenal.
De forma mais detalhada, Rosana Linhares pontuou que foram instalados equipamentos de fornecimento ou geração de gases medicinais (oxigênio, óxido nitroso, ar comprimido medicinal e outros) em todos os pontos; chamadas de enfermagem – isto é, o sistema de sinalização e acionamento da enfermagem em todos os leitos -; pias de higienização das mãos; substituição das portas dos quartos e dos banheiros, por onde não passavam antes as camas ou cadeiras de banho etc.
Também, foram resolvidos pontos de infiltração, pintura, reforma dos banheiros e da estrutura elétrica, além da instalação dos revestimentos protetores de parede (bate-macas).
Mais 7 milhões em recursos
O Município também anuncia a conquista do aumento do Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade – o Teto MAC – e passará a receber, mensalmente, mais R$ 584.556,24 do Governo Federal para custeio de ações e serviços de saúde. Em 12 meses, o Teto MAC soma mais R$ 7.014.674,88 para Itabira. O início do acréscimo nas transferências federais é aguardado até janeiro de 2021.
O pedido de aumento do teto já vinha sendo feito, haja vista que o Município demonstrou seu significativo aumento de produção em saúde, mas só agora teve a solicitação aprovada, conforme Deliberação CIB-SUS/MG 3.255, de outubro de 2020. “A transferência será destinada mensalmente ao Fundo Municipal de Saúde, garantindo a sustentação da alta e média complexidade. Esta é a comprovação e o resultado da entrega de serviços nestes quatro anos de gestão”, ressalta Rosana Linhares.
Avanços históricos
A saúde de Itabira vive quatro anos de avanços históricos e gradativos, concentrando investimentos de mais de 33% do orçamento municipal. Sob a atual gestão, a Prefeitura entregou quatro novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) – Nova Vista (2017), Bethânia (2018), Gabiroba (2019) e Clóvis Alvim (2020) -, renovou toda a frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da SMS, além de ampliar a rede hospitalar. Nesse último ponto, o exemplo está no crescimento definitivo de 40% da quantidade de leitos hospitalares durante a pandemia do novo coronavírus, fator decisivo para que Itabira não enfrentasse um colapso nos atendimentos.
Rosana Linhares falou também sobre os baixos índices em mortalidade e ocupação de leitos por Covid-19, resultado direto da rede de resposta estruturada pela Prefeitura em 2020.
“Conseguimos formar umas das melhores equipes em Saúde da história de Itabira para todos os fins. Quando chegou o momento de enfrentamento à pandemia, tivemos o apoio irrestrito de toda a rede de saúde para a proteção da comunidade. Conduzimos ações de prevenção e promoção da saúde para evitar a propagação em massa, e, hoje, temos um dos melhores indicadores do mundo, comparados a países europeus, em mortalidade e letalidade do novo coronavírus”.