Itabira não sabe se receberá vacina contra a dengue

O fumacê também é outra incerteza e não depende apenas do Governo Municipal

26/10/2024 – Depois de uma das secas mais prolongadas, finalmente, o tão esperado período das chuvas chegou. Entretanto, as chuvas trouxeram também a preocupação com a proliferação do mosquito Aedes aegypti e a dengue. O momento é de prevenção e exige responsabilidade, em especial da população, com os cuidados e limpeza de lotes e quintais. Da Prefeitura o que se espera são ações que tragam confiança e segurança à população, o que a Secretaria Municipal de Saúde afirma que já está sendo implementado. Entretanto, mais uma vez, a vacina contra a doença, em Itabira, não será prioridade.

“O Ministério da Saúde é quem determina os critérios para distribuir as vacinas para os municípios. Ficaríamos satisfeitos se Itabira fosse contemplada, mas essa definição foge da alçada municipal”, esclareceu a Secretaria de Saúde a questionamento da reportagem sobre a vacinação na cidade.

O fumacê também é outra incerteza e não depende apenas do Governo Municipal, segundo afirma a pasta da Saúde.

De acordo com a secretaria, o uso do fumacê está previsto no plano de contingência em situações criteriosamente preestabelecidas. A exceção no caso é se houver um entendimento entre o Município e a Secretaria Estadual de Saúde. Caberá ao prefeito, entretanto, acompanhar a condição local em relação à infestação do Aedes aegypti para fazer sua indicação. Mas a secretaria afirma que “se houver o indicativo de uso do fumacê, Itabira não se furtará desse mecanismo”.

As perspectivas, entretanto, para esse período são de otimismo. Apesar da preocupação trazida pelo período chuvoso, que combinado com as temperaturas altas é o mais propenso à proliferação do mosquito, a Prefeitura antecipou as ações de prevenção.

Nas redes sociais da Secretaria de Saúde, diversos posts chamam atenção para as medidas de combate e prevenção que eliminem a formação de criadouros do mosquito, como limpeza, retirada de objetos que acumulam água e outros, tudo para impedir a circulação do Aedes aegypti, ainda mais necessária devido a vacina contra a doença ser dúvida.

A prefeitura não descarta a possibilidade de reforçar a equipe de trabalho

“O reforço é previsto no plano de contingência, obedecendo critério já preestabelecido, conforme exigência da demanda. Na epidemia do ano passado, foi necessário dobrar a equipe de ACE, contratar médicos, enfermeiros e até profissionais administrativos para dar as respostas em tempo oportuno. Esperamos não alcançar uma situação de emergência nessa nova temporada, mas se for necessário, estaremos preparados para reforçar a equipe”.