A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira orientou a Prefeitura de João Monlevade, por meio da Secretaria de Saúde, a não dar continuidade ao Hospital de Campanha, que começou a ser construído no prédio da Policlínica (antigo PA).
A falta de auxílio e apoio diagnóstico, a dificuldade para contratação de profissionais para atender o setor e a ausência de infraestrutura adequada do local, estão entre os principais motivos para que o Hospital de Campanha não seja concluído.
O atendimento exige a contratação de médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e auxiliar de serviços, especializados em tratamento em Covid-19. Além de não possuir recursos para contratação de diversas equipes, como estes especialistas, não há disponibilidade de profissionais no mercado para atendimento de pacientes com coronavírus.
Até o Hospital Margarida, que é referência em tratamento de Covid-19 na região, tem enfrentado dificuldades para contratar pessoal para trabalhar no enfrentamento à pandemia. Além disso, o funcionamento do atendimento exige apoio e auxílio diagnóstico, o que não existe no local.
Outro problema é que o prédio é inadequado para este tipo de atendimento. Para fazer um simples exame de raio-x, dentro do próprio local, o paciente enfrentaria dificuldades para ser deslocado, já que a construção só possui escadas e não há rampas de acesso para mover pacientes em macas entre os três andares existentes na estrutura, fato que torna inviável o deslocamento dos pacientes.