Jordana Rodrigues reforçou que amamentar é um ato de amor
AGOSTO DOURADO: A prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo através da Secretaria de Saúde intensifica o incentivo ao aleitamento materno neste mês de agosto. A iniciativa parte do Ministério da Saúde que lançou na semana passada a campanha “Todos pela amamentação. É proteção para a vida inteira”. O mês é escolhido para a campanha há quatro décadas e conhecido como – Agosto Dourado – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
Amamentar sempre esteve nos planos da cabeleireira são-gonçalense, Jordana Freitas Rodrigues. O sonho de ser mãe chegou há quinze dias, com o nascimento de Otto. Ela enfrenta com muito amor as dificuldades para oferecer ao bebê o alimento mais completo que existe. Para se adaptar à nova realidade com dedicação e paciência, Jordana contou com o apoio de profissionais da saúde, família e amigos que passaram pela mesma experiência. “Quando ele nasceu, eu não sabia amamentar, o Otto não sabia mamar. Fui conversando com as pessoas e encontrando a melhor forma de alimentar meu filho”, disse. A nova mamãe acredita estar tomando a atitude certa e oferecendo o melhor para seu filho.
E a ciência concorda com Jordana. O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério da Saúde. O aleitamento materno protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.
O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida, mesmo nas mães que tiveram casos confirmados de Covid-19.
Aleitamento materno
A estratégia para incentivar a amamentação vem apresentando resultados. Os índices nacionais do aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de seis meses aumentaram de 2,9%, em 1986, para 45,7% em 2020. Já o aleitamento para crianças menores de quatro anos passou de 4,7% para 60% no mesmo período. Levantamento comemorado pelo Ministério da Saúde e atribuído a força das campanhas que vêm acontecendo nos últimos anos.
Benefícios para a mulher
São várias as vantagens da amamentação para as mulheres. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria elas acontecem porque a amamentação provoca alterações no corpo da mulher que podem beneficiar a sua saúde enquanto amamenta e também no futuro. Os pesquisadores estimam que o risco da mulher que amamenta contrair câncer de mama é 22% menor comparado com o das mulheres que nunca amamentaram. As mulheres que amamentam também têm menor risco de desenvolverem câncer de endométrio (revestimento interno do útero) e de ovário, principalmente se a amamentação for prolongada.