Mesmo com a garantia do Saae, o conselho é esvaziar a caixa e promover rigorosa limpeza, independente do prejuízo
13/11/2023 – Após uma análise microbiológica realizada pelo próprio Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira, divulgada na manhã desta segunda-feira (13), a autarquia da Prefeitura garante a ausência de microrganismos nas amostras coletadas nos pontos de rede, reservatórios e na Estação de Tratamento de Água (ETA) Pureza.
Em nota enviada para a imprensa, o Saae garante ainda que com as análises, os clientes não correm riscos por consumirem a água da estação Pureza, que não está mais contaminada.
Contudo, a mesma coleta e análise não foram feitas nas caixas dos clientes que denunciam o mau cheiro e a cor turva da água nesta fim de semana. O conselho é esvaziar a caixa e promover rigorosa limpeza, independente do prejuízo.
“Os resultados das análises microbiológicas indicam a ausência dos microrganismos nas amostras coletadas nos pontos de rede, reservatórios e ETA Pureza. Isso quer dizer que, embora tenha havido a contaminação, a água consumida pela população [agora] não oferece riscos à saúde.
“ESSA ÁGUA AÍ É QUE O PREFEITO PROMETEU QUE NÃO IAMOS RECEBER MAIS… PURO BARRO E FEDORENTA”, diz cliente do Saae em vídeo
A presidente do Saae, Karina Rocha Lobo, defende que o Saae possui um rigoroso controle de qualidade da água distribuída, ignorando que essa não é a primeira vez que o problema é registrado.
É destacado também que o Laboratório Central do Saae de Itabira é acreditado junto à Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro desde 2011 e possui autorização para realizar esse tipo de análise.
Investigação
Técnico do Saae faz coleta em tanques da Eta Pureza na tarde de domingo (12)
Em nota, o Saae informou que na tarde de domingo (12) servidores da autarquia, fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e da Polícia Militar de Meio Ambiente estiveram em campo investigando as causas da contaminação do manancial. O objetivo é apontar um culpado pelo acidente ou crime ambiental, podendo ter ocorrido nas próprias instalações da Eta Pureza ou provocado por empresas ou morador da região do manancial Pureza, o principal de Itabira.
