Recentemente foi registrado no local atropelamento com vítima fatal
Durante a reunião ordinária da Câmara Municipal de Santa Maria de Itabira, a vereadora Juliana Mara Lage do Carmo (PSD) apresentou em plenário uma indicação com medidas de retenção à velocidade a serem instaladas no trecho próximo à entrada da comunidade rural do Barro Preto, até a pousada do Nordélio Bretas. Com o objetivo de garantir uma maior segurança aos moradores e demais usuários da via pública que dá acesso à comunidade.
Vereadora juliana do Carmo: “o trecho é marcado por recorrentes acidentes, que têm deixado vítimas fatais”
Segundo a vereadora, as solicitações foram feitas por moradores, a fim de evitar acidentes de trânsito no local. “Os veículos transitam em alta velocidade e têm colocado a vida e a segurança dos usuários em risco. Infelizmente, o trecho é marcado por recorrentes acidentes, que têm deixado vítimas fatais”, explicou ela.
O local é utilizado frequentemente, conforme justificativa anexada à proposta, por moradores dos bairros São José, Chaves e Barro Preto, que na maioria das vezes fazem o percurso a pé ou de bicicleta para as atividades básicas, como trabalho, escola, compras e outros. “Como membro do parlamento, tenho o dever de clamar por políticas públicas capazes de melhorar as condições dos indivíduos, especialmente quando o bem jurídico envolvido é a segurança dos munícipes”.
No documento, aprovado por todos os vereadores, ela ainda sugere que sejam instalados quebra-molas, radares ou outro meio redutor de velocidade e passarelas, deixando a critério do Governo Municipal.
Ainda em defesa do bem-estar da população, Juliana Mara aprovou junto aos demais vereadores outro projeto em defesa da pessoa com TDH ou com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Na proposta, ela sugere ao prefeito Reinaldo das Dores Santos (PSB), a implementação de projetos sociais que promovam a inclusão das pessoas com essa síndrome.
De acordo com Juliana Mara, o município de Santa Maria de Itabira registra atualmente uma quantidade considerável de crianças portadoras de autismo e TDH, que necessitam de programas que visam o desenvolvimento e a integração social. Com a proposta, ela atende ainda uma demanda dos profissionais da educação e de familiares de alunos que necessitam do tratamento.
A expectativa é que os projetos sociais a serem oferecidos pelo setor público venham possibilitar o desenvolvimento e a interação das crianças com autismo.
O autismo é caracterizado pela dificuldade de comunicação ou interação social e realização de comportamentos repetitivos, com movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Importante ressaltar que essas características podem variar em intensidade, de pessoa para pessoa, mas representam uma condição permanente, em que o tratamento precoce pode possibilitar melhores condições de vida.
“Fazer a inclusão dessas crianças com o espectro autista, vai inseri-las no meio social para ter melhor desenvolvimento, tanto na escola quanto na vida cotidiana delas e até mesmo para estabelecer vínculo com maior facilidade no ambiente escolar e familiar”.
Além dos projetos sociais, a vereadora já se movimenta para também propor ao prefeito a criação da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).
O documento é previsto em lei federal e tem por objetivo assegurar aos portadores atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social. “As pessoas com o transtorno do espectro autista têm dificuldade de conseguir ficar em filas, aguardando atendimento. Esse documento vai humanizar o tratamento a esse público”, afirma ela.
As indicações foram encaminhadas ao prefeito Reinaldo das Dores Santos (PSB) para análise e execução.