Barão de Cocais: cidade vive expectativa do novo boom da mineração
- NA EXPECTATIVA
Ainda estão em estudo pelo Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico as avaliações de impacto cultural das três mineradoras que pretendem começar a operar em Barão de Cocais. O projeto das mineradoras é de explorar juntas, até 750 mil toneladas de minério de ferro por ano.
As empresas Ferro Barão Mineração, Mineração Serra Azul e Mineração Fazenda Trindade dependem da aprovação dos estudos de impacto pelo conselho para darem entrada no processo de licenciamento de operação na cidade. Entretanto, segundo informou o secretário municipal de Meio Ambiente, Cristiano de Oliveira Lage, até o momento, não foi protocolado nenhum requerimento por parte dos empreendimentos na secretaria e nem mesmo no Conselho Municipal de Meio Ambiente.
“O que sabemos é que essas mineradoras solicitaram um estudo de impacto de patrimônio cultural ao Conselho de Cultura, mas aqui [na secretaria] não recebemos nenhum requerimento. O que sabemos foi o que um jornal divulgou por aí”, afirmou Cristiano Lage.
Pelas informações, o projeto da Ferro Barão Mineração prevê a extração de 300 mil toneladas de minério por ano na mina da Origem, em Córrego da Onça, na localidade de Morro do Zé Tomaz.
O pedido da Serra Azul é para iniciar a mineração, também com 300 mil toneladas por ano. A exploração será próxima à “curva do Macarrão”, na MG-436. Já a Trindade Mineração tem planos para minerar 150 toneladas na fazenda Trindade, na comunidade de Castro.
A produção da Trindade, prioritariamente será para abastecer a usina da Gerdau de Barão de Cocais. O que sobrar, será vendido.
As propostas das empresas já estão sendo analisadas pelo Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural e Artístico, que decidiu contratar uma empresa de consultoria para avaliar os estudos de impacto cultural apresentados pelas três mineradoras antes de fazer a recomendação dos projetos ao Executivo.
Matéria publicada na edição 782 do Folha Popular