Inovador, o projeto “Cemitério Vertical Público Biosseguro” foi selecionado pela AMM, por sua representatividade e relevância no eixo ambiental da premiação, atraindo, também a atenção da imprensa e visitantes, no 35º Congresso Mineiro de Municípios.
O prefeito de Santa Bárbara, Leris Braga, recebeu na noite do dia 20, durante o 35º Congresso Mineiro de Municípios, mais uma honraria no cenário estadual, com o projeto Cemitério Público Vertical Biosseguro.
Esta é a terceira vez que o município é condecorado, visto que, em 2017, recebeu menção honrosa pelos projetos Núcleo de Apoio à Família – A família como centro de atenção social e Movimento Empreeducar: educação empreendedora e cooperativismo.
A honraria é mais um reconhecimento à quebra de paradigmas e ao novo modelo de gestão santa-barbarense, bem como ao trabalho e empenho dos servidores em desenvolver projetos inovadores, que promovem tecnologia e sustentabilidade, diminuindo o impacto sobre o planeta e contribuindo para a qualidade de vida da atual e futuras gerações.
Na ocasião, também estiveram presentes os secretários Marcos José Felisberto (Obras e Vias Públicas) e Juliano Cezar Nascimento Xavier (Meio Ambiente e Política Urbana), e equipe, diretamente ligados ao desenvolvimento do projeto, construção e manutenção do cemitério biosseguro pioneiro, primeiro público do Brasil e único nesses moldes em Minas Gerais.
Em sua oitava edição, a premiação é realizada pela Associação Mineira de Municípios (AMM) e congratulou projetos destaques, que configuram boas práticas de gestão municipal, nos eixos Economia, Educação e Meio Ambiente.
Naquele momento, servidores das mais diversas áreas também participaram de capacitações no 35º Congresso Mineiro de Municípios.
Cemitério Vertical Público Biosseguro
O projeto Cemitério Vertical Público Biosseguro apresenta a obra pioneira de Santa Bárbara. Ao todo, o espaço de menos de 100m² comporta 265 gavetas, distribuídas em sete andares e com duração superior a 50 anos. As peças não possuem emendas e têm como matéria-prima a fibra de vidro e garrafa pet. Cada túmulo construído corresponde a 167 garrafas a menos no meio ambiente.
Além disso, o sistema rotativo de gavetas resolve a necessidade de novas sepulturas, com o avançar dos anos. Os corpos ficam nesses lóculos por três anos, e, na sequência, são depositados em um ossuário. Nesses moldes de sepultamento, 7.950 litros de necrochorume in natura, produzidos na decomposição, de cada corpo, deixam de ser lançados no meio ambiente.