Quatro anos atrasado, Plano Diretor de São Gonçalo passa por revisão

Estudos do desenvolvimento da cidade nos últimos 20 anos, apresentado pelo doutor Bráulio Fonseca, aguçou interesse pela revisão

A primeira audiência da revisão do Plano Diretor de São Gonçalo do Rio Abaixo teve uma boa participação dos munícipes através das redes sociais.

Na noite do 1º de junho, a transmissão online através dos canais Facebook da Câmara Municipal e Instagram da Prefeitura tiveram, juntas, mais de 400 visualizações e quase 100 comentários. Toda a audiência também foi transmitida pela rádio São Gonçalo FM.

Durante a transmissão do plenário da Câmara Municipal a população pode acompanhar as palavras do prefeito Raimundo Nonato de Barcelos, Nozinho (PDT) que falou da importância da revisão do plano decenal feito em sua gestão em 2006 e mesmo com atraso de quatro anos é o momento de ver o que foi feito no território, avaliar e projetar o futuro para o desenvolvimento do município. “O Plano Diretor da cidade tem três pilares: desenvolvimento econômico, sustentabilidade ambiental e responsabilidade social”, frisou.

Encontro virtual com moradores aconteceu nesta terça-feira (1º de junho)

Eloísio Raimundo dos Santos, vice-presidente da Câmara e o secretário de Obras, Eduardo José Quaresma também usaram a tribuna para falar da importância do Plano Diretor e da disposição em trabalhar em conjunto com a comunidade para a revisão desse planejamento que é uma Lei e todas as suas etapas respaldadas pelo Ministério Público. Nas palavras de Quaresma, o Plano Diretor é uma ferramenta para trabalhar por uma São Gonçalo com crescimento ordenado e de forma mais humana.

O doutor Bráulio Magalhães Fonseca, professor e coordenador do Instituto de Geociências da UFMG abriu os trabalhos explicando que o Plano Diretor é uma lei que tem como base o desenvolvimento de uma Cidade Inteligente. Mesmo a lei determinando a não obrigatoriedade do Plano para cidades com menos de 20 mil habitantes, o professor utilizou uma frase do prefeito Nozinho para justificar a execução da Lei. “Minério não dá em duas safras” como disse várias vezes o prefeito Nozinho”, frisando que o fato de ser uma cidade mineradora é justificativa suficiente para um planejamento de diversificação econômica.

Juntamente com Bráulio, o doutor Alfio Conti, também professor da UFMG, detalhou as etapas do Plano e destacou que São Gonçalo está na trajetória de se tornar uma cidade de médio porte cada dia mais importante na região.

Encerrando a audiência foi aberto o espaço para perguntas tanto de internautas, quanto de vereadores ali presentes e uma das informações dadas foi sobre a forma que serão conduzidas as oficinas. Essa etapa será realizada de forma híbrida ou semi-presencial nas comunidades em espaços abertos e seguindo os protocolos de segurança. As datas das oficinas serão divulgadas com antecedência pela equipe.

Vale ressaltar que a audiência permanece nos canais: Facebook da Câmara: https://www.facebook.com/camarasgramg e Instagram da Prefeitura: https://www.instagram.com/sao_goncalo_rio_abaixo/@sao_goncalo_rio_abaixo. A população pode se inteirar sobre o Plano, fazer questionamentos e sugestões que serão esclarecidas e analisadas pelos professores da Universidade.

Foto: Nívia Martins/ACOM/PMSGRA