Prefeitura busca meios para evitar estragos provocados pela cheia do rio que passa por São Gonçalo

Proposta é conhecer a dinâmica do rio para propor posteriormente uma drenagem pluvial, renaturalização de canais e outras ações

A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo busca meios para lidar com as cheias do rio Santa Bárbara que causaram, novamente, grandes transtornos à população no início de janeiro. Entre as ações está o encontro realizado com o professor do Instituto de Geociências da UFMG e Conselheiro do Instituto de Gestão Territorial e Geotecnologias (Igtech), Bráulio Magalhães Fonseca.

Transmitido ao vivo pelos canais das redes sociais da Prefeitura, Instagram e Facebook, o professor falou sobre o tema “Questões envolvidas no processo de inundações e cheias fluviais em São Gonçalo do Rio Abaixo”.

Para o prefeito Raimundo Nonato de Barcelos “Nozinho”, após a união de todo secretariado no apoio aos atingidos e socorro financeiro aos que tiveram prejuízos é o momento de buscar soluções amplas e, se possível, definitivas para proteger a cidade e moradores. “Temos compromisso com a seriedade e a busca de soluções comprovadamente técnicas para resolver o problema das enchentes. Nada de mágica, de irresponsabilidade política ou de tentar enganar quem lhe confiou o voto”, esclarecendo, o motivo pelo qual propôs o bate-papo com o doutor Bráulio, um estudioso da cidade desde 2010, a fim de apontar as melhores ações.

Bráulio Magalhães, por sua vez, explanou sobre a evolução territorial do município ao longo dos anos e as avaliações recentes feitas por sua equipe com relação ao rio Santa Bárbara e os fenômenos externos que influenciam seu comportamento. Ele explicou que a curto prazo, na época de seca, será feito um estudo de volumetria do rio para iniciar um processo de desassoreamento do mesmo. A partir de então, conhecer a dinâmica do rio para propor posteriormente uma drenagem pluvial, renaturalização de canais e outras ações.

Ao final da palestra, Bráulio Magalhães respondeu questionamentos dos participantes das redes sociais e presentes no Centro Cultural.