Vice-presidente Cícero Otaviano, presidente Jair Lino e secretária Juliana Mara eleitos nesta quinta-feira (28)
29/12/2023 – Depois de erro grave em eleição relâmpago às 8h da manhã de quarta-feira (27), com chapa validada pelo atual presidente Rodrigo Antônio da Cruz Reis “Do Bar” (Cid) e eleita por quatro votos, ferindo o regimento interno na Câmara, que determina eleição com participação mínima de cinco vereadores, uma nova sessão foi aberta, nesta quinta-feira (28), acatando pedido de nulidade da eleição anterior, assinado pelos cinco vereadores deixados de fora do processo.
A contragosto e abatido devido a derrota ao não conseguir eleger pessoas de sua confiança para a mesa diretora, Rodrigo do Bar, desta vez, não teve pressa em iniciar a reunião, agendada para as 12h, mas só aberta às 12h36.
Após justificativas de que a validação da eleição foi um erro, Rodrigo do Bar escutou do então presidente eleito, Vicente Umberto, críticas ácidas, pois, para ele, foi um erro inadmissível. Após tornar nula a sessão relâmpago de quarta-feira, foi feita a nova eleição, sendo eleita a chapa única encabeçada por Jair Lino de Carvalho Lage “Da Saúde” (presidente), Cícero Otaviano Cabral “Tuvico” (vice) e Juliana Mara do Carmo (secretária). Eles obtiveram votos de Marcelo Coelho da Fonseca e Geraldo Alves, cinco no total. Nesta gestão, essa será a segunda vez que Jair Lino assume a direção da Câmara, a primeira foi em 2022.
Os vereadores Norberto Ferreira da Cruz “Telo” e Carlos Luciano da Silva não compareceram à sessão. Vicente Umberto e Rodrigo do Bar votaram em branco.
Não foi golpe, foi falta de conhecimento
Antes da eleição, o presidente Rodrigo do Bar negou para a reportagem do Folha Popular que tivesse tentado aplicar golpe nos cinco colegas vereadores. “Gostaria que tirasse aquilo da matéria. Caso contrário, posso até processar você”, ameaçou ele.
Este é o segundo mandato do vereador e cometer tal erro, mesmo com uma competente Assessoria Jurídica, não é visto de forma tão simples. Conforme a ata da eleição relâmpago, conduzida e validada por Rodrigo do Bar, ele tinha consciência do que estava fazendo e palavra golpe, ilustra tal ação, considerada ilegal, fraudulenta, fato que gerou boletim de ocorrência e a eleição precisou ser anulada, fato histórico em Santa Maria de Itabira.
Conforme advogados, a manobra fracassada de eleger a mesa diretora desrespeitando regras da Câmara, não para apenas na nulidade, podendo Rodrigo do Bar sofrer sanções jurídicas graves. Ele também não votou na nova mesa diretora, deixando transparecer seu descontentamento.
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