O projeto prevê que ao invés das famílias serem atendidas com as cestas básicas, elas recebam o recurso financeiro com o valor do benefício transferido para um cartão recarregável
Uma das ações propostas pelo Plano Emergencial dos primeiros 120 dias do governo do prefeito de João Monlevade, Dr. Laércio Ribeiro (PT) já está em andamento. Uma comissão composta por servidores das secretarias municipais da Assistência Social e da Educação discute a implantação do projeto para transferência de renda às famílias em vulnerabilidade social.
Este projeto prevê que ao invés das famílias serem atendidas com as cestas básicas, elas recebam o recurso financeiro com o valor do benefício transferido para um cartão recarregável.
A comissão está levantando as informações sobre os custos financeiros, além de fontes de recursos passíveis de serem utilizadas para custear o cartão, dentre outros critérios. Nas próximas semanas, o grupo se reunirá novamente para prosseguir com os trabalhos e avaliar a possibilidade de complementar o kit alimentação recebido pelas famílias das crianças matriculadas na rede municipal, juntamente com este recurso financeiro.
De acordo com a secretária de Trabalho Social, Marinete Morais, a pandemia do coronavírus escancarou a desigualdade social, econômica e educacional no país, sendo que justamente a população mais vulnerável é a mais impactada. “É urgente pensar em estratégias e ações que possam minimizar esse impacto”, enfatiza.
Conforme dados da Secretaria de Trabalho Social, com a pandemia, o número de distribuição de cestas básicas aumentou no município. Antes da pandemia eram cerca 360 cestas, hoje o número varia entre 500 a 550 cestas por mês. Para Marinete, com o avanço da pandemia no município, este número poderá aumentar.