“Extinção cadastral da fundação segue orientações da Gerência Regional de Saúde e do Ministério Público e serviços essenciais à população não foram ou serão prejudicados”, disse o ex-prefeito
31/01/2025 – O ex-prefeito de Passabém, Ronaldo Agapito de Sá, divulgou uma Nota de Esclarecimento à população para contestar informações equivocadas veiculadas recentemente pela atual administração municipal. A principal questão levantada na nota oficial da Prefeitura trata da extinção cadastral da Fundação Municipal de Saúde (Fumusa) e do impacto dessa medida no atendimento à população.
Na manifestação pública, Ronaldo Sá enfatiza que o processo de extinção da Fundação vem sendo conduzido desde sua gestão, em conformidade com orientações da Gerência Regional de Saúde e do Ministério Público, e que nenhum serviço essencial à população foi ou será prejudicado.
“O que está sendo extinto é o cadastro Fundação Municipal de Saúde, e não os atendimentos à população”, esclarece o ex-prefeito. Ele destaca que todos os procedimentos para garantir uma transição responsável foram devidamente apresentados na transição de governo e que a mudança resultaria em uma economia significativa para o Município, garantindo que os recursos fossem aplicados diretamente no atendimento aos cidadãos.
Gastos elevados e duplicidade de despesas
A nota também chama a atenção para os altos valores repassados à Fumusa nos últimos anos. Segundo os dados apresentados, o município destinou:
- R$ 1.963.383,02 em 2022
- R$ 2.037.389,59 em 2023
- R$ 2.880.172,17 em 2024
O ex-prefeito destaca que, mesmo com esses repasses, o Município continuava arcando com os custos de internações em hospitais de referência em outras cidades, como Nossa Senhora das Dores e Carlos Chagas, em Itabira, gerando uma duplicidade de gastos.
De acordo com Ronaldo Agapito, a extinção da Fundação permitiria que mais de R$ 2 milhões anuais deixassem de ser repassados à entidade e fossem aplicados diretamente na melhoria do atendimento local, com maior eficiência na gestão dos recursos.
Perguntas que precisam ser respondidas
Na nota, o ex-prefeito questiona os reais motivos para a atual gestão municipal insistir na manutenção da Fundação, mesmo diante dos alertas sobre o risco fiscal e da recomendação técnica de que a estrutura do Hospital São José funciona como Pronto Atendimento, e não como um hospital de internação.
“Por que insistem em manter gastos elevados com um modelo que já se mostrou insustentável? Quem se beneficia com isso? Por que a atual gestão não quer que o Ministério Público avance no processo de extinção da Fundação?”, questiona Ronaldo Sá.
O ex-prefeito finaliza sua nota reforçando que sua gestão sempre pautou a responsabilidade na aplicação dos recursos públicos e que a população tem o direito de saber a verdade sobre a destinação dos recursos da saúde no município.