Projeto leva artistas da música instrumental às duas cidades mineiras para shows gratuitos. A banda Belina Orkestar e a Orquestra Popular Terno do Binga se apresentam no dia 30 de março (sábado), em Congonhas. No dia 2 de abril (terça), o trompetista Juventino Dias (foto) faz show em Santa Bárbara
20/03/2024 – Minas Gerais recebe a 7ª edição do festival Som na Faixa, projeto que evidencia a cultura e a música brasileira, por meio da circulação por cidades do interior do país. Esta edição passa pelas cidades de Congonhas (30 de março) e Santa Bárbara (2 de abril), com uma programação que exalta a cultura regional e a música instrumental. Os shows são gratuitos e as apresentações serão transmitidas on-line pelo canal do YouTube da Muda Cultural, agência idealizadora e realizadora do projeto.
“O Som na Faixa é o desdobramento de uma outra iniciativa da Muda Cultural, que pretendia dar espaço e revelar novos talentos da música brasileira. A edição inaugural aconteceu em 2014 e, desde então, fomos reformulando a proposta. Hoje, o projeto também procura sair das capitais para oferecer atividades artísticas em locais menos assistidos do ponto de vista de oferta cultural. E como forma de tornar a programação ainda mais acessível, o projeto concilia, desde a 1ª edição, o presencial com o on-line”, explica Gabo Medina, produtor cultural do projeto.
Programação diferente em cada cidade
“Em Minas Gerais, a 7ª edição passa por duas importantes cidades, patrimônios culturais do estado. Congonhas terá uma programação focada em expressões musicais de rua, as chamadas fanfarras, e Santa Bárbara uma musicalidade de palco, porém com traços marcantes da ancestralidade Africana”, explica Gabo Medina.
A banda Belina Orkestar abre a programação em Congonhas no dia 30 de março (sábado), às 15h30, com show no Teatro de Arena do Museus de Congonhas (Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77, Basílica). O grupo leva fanfarras e canções tradicionais romani à cidade dos profetas de pedra de Aleijadinho. Entre suas referências, estão o estilo musical Balkan Brass, originário do século IXX na Sérvia, e grupos como Fanfare Ciocarlia e Boban Markovic Orkestar. Atualmente, a banda tem uma composição flutuante de mais de 20 integrantes divididos entre tubas, bombardinos, trombones, helicon, trompetes, saxofones, clarinetes, flautas, djembê, zabumba, bumbo, alfaia e caixa.
A Orquestra Popular Terno do Binga assume a programação a partir das 17h, com o seu maracatu, cirandas e frevo, passando também pelo coco rural e o bumba meu boi. O grupo traz influências que vão desde os grandes mestres como Biu Roque e Lia de Itamaracá a artistas contemporâneos como Siba e Otto, referências na difusão e valorização dessas culturas e seus fazedores. A orquestra é fruto do encontro entre o movimento das fanfarras de rua com os grupos percussivos belorizontinos, que pesquisam as culturas populares tradicionais brasileiras.
A programação em Santa Bárbara acontece no dia 2 de abril (terça), às 20h, com o Show Afromineiro – Juventino Dias Sexteto. O trompetista apresenta seus arranjos e composições autorais, que o levaram a ser, no ano de 2023, um dos vencedores do 22º Prêmio BDMG Instrumental. Um show onde a música instrumental brasileira vai cruzar com memórias e experimentações da música afrodiaspórica. O artista materializa sonoramente suas impressões e vivências de quase 25 anos de carreira. O trabalho de Juventino Dias chama a atenção para um cenário de Música Instrumental Afromineira, em plena ascensão em Belo Horizonte, protagonizada por um movimento de artistas negros do coletivo Babadan Banda de Rua, do qual o músico participa.
Antes do concerto, alunos da Escola Estação da Música farão uma apresentação especial, às 19h30. A programação em Santa Bárbara acontecerá ao ar livre, na Rua Ramal do Ferroviários, s/nº, Centro.
O Som na Faixa é viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura com patrocínio de J. Mendes e Foroni e é uma realização da Muda Cultural, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
“O Grupo J. Mendes tem a honra de beneficiar a sociedade com o legado de patrocínios em projetos sociais, educacionais, profissionalizantes, assistenciais e esportivos, além de iniciativas voltadas à saúde e bem-estar. Nosso objetivo é promover a qualidade de vida da população por meio do incentivo fiscal”, comenta Marcelo Oliveira, Diretor de Pessoas da J. Mendes.
Além de Minas Gerais, a 7ª edição do Som na Faixa passará também por São Paulo, no dia 23 de maio. A programação será divulgada em breve nas redes sociais da Muda Cultural, agência realizadora do festival e que propõe inovações para a produção e difusão de ações e causas relevantes, atuando como elo entre marcas, projetos e suas comunidades.
Sobre a Muda Cultural
A Muda Cultural é uma agência especializada na criação de estratégias, gestão de patrocínios e realização de projetos culturais financiados por leis de incentivo. Há mais de dez anos no mercado cultural, a empresa tem como missão qualificar a experiência de vida das pessoas e expandir suas potencialidades ao promover contatos de diferentes comunidades com a arte e a cultura. Sob esse propósito, a Muda Cultural conecta marcas a seus públicos de interesse, seja na gestão de investimentos sociais privados ou na concepção e desenvolvimento de projetos. Com uma extensa rede de colaboradores e parceiros, a agência navega entre os universos artístico, de produção e de gestão cultural, o que engloba concepção, curadoria artística, produção de conteúdo, planejamento e execução de iniciativas culturais.
Sobre a J. Mendes
Há 54 anos, completados em dezembro de 2020, nascia a J. Mendes, mineradora fundada pelo empresário mineiro José Mendes Nogueira. Ao longo de sua operação ampliou seus negócios voltando sua estratégia aos segmentos de Mineração, Agronegócio, Gestão de Imóveis, Gestão de Terminais e Aviação. Os constantes investimentos em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento colocam a J. Mendes entre as empresas mais reconhecidas do Brasil. Desde sua fundação, a J. Mendes preza por uma gestão corporativa responsável e ética, fundamentada no respeito às pessoas e ao meio ambiente, comprometida, sobretudo, com o progresso do País.
Sobre a Foroni
Com 98 anos de uma história sólida e de grande sucesso, a Foroni é uma das empresas líderes no mercado papeleiro, e faz parte da educação e da cultura de todos os brasileiros. A Foroni é uma empresa aberta para o mundo, com cultura, costumes e pessoas que inspiram a desenvolver produtos com conceitos originais e autênticos que encantam consumidores de todas as gerações.