Oferta do SENAR-MG em parceira com o Sindicato Rural de Itabira
Aconteceu entre os dias 17 e 20 de abril, no Centro de Processamento de Alimentos Engenheiro José Augusto de Almeida, no parque de exposições Virgílio José Gazire em Itabira, o primeiro da série de cursos gratuitos realizados no segundo trimestre de 2018, pelo SENAR-MG (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) através de convênio com o Sindicato Rural de Itabira. O curso de fabricação de picles e produtos derivados do tomate foi ministrado pela instrutora Geílsa Fernandes Carvalho.
A duração foi de 32h/aula. No período foram orientadas técnicas para 12 alunas. “Eu achei muito proveitoso, aprendi muitas técnicas, todas produtivas, podemos fazer em casa para a família, ou até mesmo para a venda. É um ótimo investimento para a gente. Gostei mais de fazer ketchup, molho de tomate e picles. Uma coisa que se acha difícil, mas não é”, disse a aluna Elizângela de Lourdes Reis, moradora do bairro Pará, em Itabira.
“Avaliação positiva, curso excelente com boa estrutura, recomendo para todos fazerem. Dá pra se fazer em casa e vender, ou até mesmo dar de presente. Não tive nenhuma dificuldade, a instrutora é excelente e basta prestar atenção, seguindo as orientações,” revelou em depoimento a aluna Magna Caldeira da Silva, que reside no bairro Campestre, em Itabira.
Sobre o funcionamento do curso, a instrutora explicou que houve a oportunidade de fabricar os picles: misto, de beterraba e o de pepino, além de fabricar massa de tomate, ketchup, o molho de pimenta e o tomate seco. São itens que são facilmente obsorvidos pelo mercado. “São produtos que caem no gosto da população, de fácil fabricação. É possível a venda em pequena e média escala. O aluno pode fabricar em casa e vender para os vizinhos, amigos e parentes, ou formar um grupo de comercialização para supermercados e feiras livres,” ressaltou Geílsa Carvalho.
Alguns cuidados são fundamentais na confecção dos produtos, como a matéria prima de qualidade, entre os principais requisitos. Vale ressaltar é necessário usar técnicas de higiene no processamento do produto, adaptado ao pequeno produtor rural. Assim haverá maior tempo de prateleira, com validade de 12 meses. O grupo que participou foi homogêneo com mulheres interessadas nas matérias.