Creche Nosso Lar, unidade Amazonas. Movimento por melhores salários teve início no dia 8 de julho
16/07/2024 – Uma semana após decretar greve, parte dos monitores das creches mantidas pela Associação de Proteção à Infância Nosso Lar decidiram interromper a mobilização e retornar às atividades normais. A informação está em nota publicada pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, em grupo oficial de WhatsApp da Imprensa, nesta segunda-feira (15). De acordo com o texto, o retorno das atividades das creches é para que o atendimento às crianças seja retomado na próxima quarta-feira (17). Quem não voltar ao trabalho, os dissidentes, será substituído por servidores que compõem o quadro da Secretaria Municipal de Educação.
A nota diz ainda que a direção da Nosso Lar concordou com o aditivo contratual baseado no reajuste salarial de 5,7% dos profissionais contratados, índice aprovado em convenção coletiva sindical, tal qual estipulado no termo de parceria entre as partes. Ao mesmo tempo, ficou acordado que a Prefeitura e as creches conveniadas discutirão um novo modelo de Termo de Colaboração, que contemple melhorias de infraestrutura, formação profissional continuada e revisão salarial. Esse novo acordo será construído a partir de agosto, para que esteja previsto no Orçamento de 2025 da Prefeitura de Itabira.
A greve foi decretada na segunda-feira (8), semana passada, tendo como pauta principal a defasagem salarial em relação ao pagamento de pessoas exercendo a mesma atividade em outras instituições, inclusive, em relação às demais creches financiadas pela Prefeitura. Devido aos baixos salários, a direção da instituição alegou que estava perdendo empregados e tendo dificuldades de substituí-los, causando prejuízos na qualidade do atendimento às crianças.
Apesar de terem sido contemplados na Convenção Coletiva de Trabalho, eles tiveram o salário fixado em apenas um salário mínimo.
- Ameaça
Também, conforme a nota, a Secretaria Municipal de Educação se prontificou, em tom de ameaça, a disponibilização de servidores, temporariamente, em caso de alguma parcela dos contratados da entidade Nosso Lar se recusar a encerrar o movimento grevista.