O botijão de 13 kg passa a custar R$ 21,85 nas refinarias. Quedo neste ano é de 21%. Redução não chega ao consumidor final. Petrobras pede que distribuidoras e revendas baixem os preços
A Petrobras informou ontem (30 de março) que o gás liquefeito de petróleo (GLP), gás de cozinhas, terá redução de mais 10% a partir desta terça-feira (31) nas refinarias, isso devido a guerra do petróleo embalada pela pandemia do Covid-19, que fazem desabar não só o preço do gás, mas também de outros derivados como o diesel e a gasolina em todo o mundo.
Conforme a estatal brasileira, só neste ano, o preço médio do botijão de 13 kg nas refinarias recuou de R$ 27,30 para R$ 21,85, queda acumulada de 21%.
Contudo, na microrregião de Itabira a redução do preço do gás ainda não chegou aos consumidores finais, pelo contrário, pode até mesmo subir se as pessoas começarem a seguir exemplos de moradores de São Paulo, que passaram a estocar gás devido ao futuro inserto da economia, fato, neste momento, apaziguado pela companhia que garante normalidade. “Não há qualquer necessidade de estocar GLP neste momento, pois não haverá falta de produto para abastecer a população”, destacou a petroleira em nota.
Em relação aos preços, a reportagem do Folha Popular/ofolhanews pesquisou e comparou os valores do botijão de gás nas quatro maiores cidades da microrregião: Itabira, João Monlevade, Barão de Cocais e Santa Bárbara.
Em Itabira, cidade com cerca de 120 mil habitantes conforme o Instituto Brasileiro de Geologia e Estatística (IBGE), preparar os alimentos por meio da comodidade do gás de cozinha tem preços que variam de R$ 73, a vista, a R$ 85 no cartão de crédito. Em João Monlevade, com cerca de 80 mil habitantes, o menor preço encontrado foi R$ 62, no dinheiro ou crédito, e o mais caro, a R$ 75, independente da forma de pagamento.
Em Barão de Cocais, com aproximadamente 33 mil habitantes, o menor preço encontrado foi de R$ 65 e o maior, R$ 75, no débito ou crédito e por último, Santa Bárbara, com cerca de 31 mil habitantes e onde a pesquisa encontrou o botijão a R$ 75 a vista e R$ 80 no cartão de débito.
Veja preços.
Empresários do setor se defendem dizendo que o gás mantém o mesmo valor desde o ano passado e que reajustes anteriores não foram aplicados. Por este motivo, os recuos de valores nas refinarias estariam devolvendo certo equilíbrio do valor nas revendas.
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