Vivo diz na Câmara que sinal ruim é devido a furtos em torres

Convidada pelo presidente da Câmara Municipal de Itabira, Neidson Dias Freitas (PP), a esclarecer as recorrentes falhas de sinal no município, a operadora Vivo enviou um representante à reunião de comissões desta quinta-feira, 8 de novembro. O gerente de relações institucionais da empresa, Ricardo Diniz, afirmou que o problema não é resultado de falta de investimento em infraestrutura ou entraves com a legislação. É segurança.

O porta-voz da operadora trouxe vários boletins de ocorrência relatando furtos de equipamentos das torres que compõem a rede de fluxo de dados. Conforme Ricardo Diniz, trata-se de um crime especializado. “É uma questão crítica de segurança pública. Não temos condições de colocar seguranças em todos os sites, por isso estamos buscando parcerias com as autoridades”, afirmou.

O gerente disse que tão logo a empresa detecta a interrupção do funcionamento do serviço, equipes são deslocadas para fazerem os reparos e a polícia é acionada. Ele reiterou que a responsabilidade de garantir a prestação de serviço e a satisfação do cliente é da operadora.

784 reclamações

Participou da reunião também o secretário-executivo do Procon, Fabrício Chaves Pinto. Ele informou que desde janeiro o órgão registrou 784 reclamações contra a Vivo. Fabrício disse ainda que o Procon não foi informado, quando em contato com empresa, dos furtos nas torres. Diante da afirmação, o gerente da operadora respondeu que abriria canais de comunicação mais eficientes com o órgão de defesa do consumidor.

“O representante da Vivo disse que se trata de um crime especializado e que a empresa está empenhada em encontrar a melhor solução. Então, diante das explicações, cobramos algumas melhorias, como a comunicação aos consumidores sobre as eventuais falhas de sinal. Cobramos também que os períodos sem a prestação do serviço sejam proporcionalmente descontados da fatura”, disse Neidson.

LOA

Respeitando calendário específico de tramitação, a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi discutida e liberada para votação durante a reunião de comissões dessa quinta-feira. O projeto de lei “estima receita e fixa despesa do Município de Itabira para o exercício de 2019” no valor de R$ 561,5 milhões. A LOA compreende a Administração Direta, Indireta, Autarquias, Fundação e Fundos.

Conforme justificativa assinada pelo prefeito, a proposta orçamentária para 2019 denota um Município que precisa estar em transformação. “Desde o primeiro dia do atual mandato foram adotadas várias medidas de austeridade e de modernização, muitas delas com elevado custo político. No entanto, todos os projetos estiveram focados em construir essa travessia com o menor ônus possível para a sociedade”, diz trecho do texto.