Transporte gratuito nas eleições em Itabira custou R$ 51,1 mil para a Prefeitura

A s abstenções entre o primeiro e o segundo turnos caíram 0,87%

SEGUNDO TURNO

O transporte oferecido de forma gratuita aos eleitores durante o segundo turno das eleições presidenciais em Itabira teve um custo de R$ 51.114,00. O valor foi pago por dotação da Secretaria Municipal de Governo, como está estabelecido no decreto que regulou a gratuidade para os eleitores. A informação é da Assessoria de Comunicação da Prefeitura.

Em números, a gratuidade pode ter contribuído para reduzir as abstenções entre o primeiro e o segundo turnos de 16.413 para 15.617, ou seja, 0,87%, exatos 796 eleitores a mais nas urnas.

O decreto liberando a gratuidade no município foi publicado no dia 27 de outubro, três dias antes do segundo turno das eleições. Entretanto, conforme estabelecido no documento, o benefício se estendeu a todos usuários das linhas de ônibus do transporte público municipal, tanto urbano, quanto rural.

Para garantir o acesso dos moradores da região rural às sessões eleitorais e propiciar que todos tivessem o direito de exercer a cidadania, foram disponibilizados veículos do transporte escolar da Prefeitura para atender os distritos e comunidades rurais. “Para moradores da zona rural do município, será ofertado, de forma excepcional, transporte utilizando veículos destinados ao transporte escolar”, estampou o decreto assinado na época pelo prefeito Marco Antônio Lage (PSB).

Dentro da cidade, durante todo o horário de votação, os ônibus foram colocados à disposição da população sem cobrança de passagens. A gratuidade no transporte foi custeada pela Prefeitura de Itabira a partir da média apurada nos dias de domingo.
Marco Antônio Lage tomou a iniciativa baseada na definição do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu autonomia a estados e municípios para definir pelo transporte gratuito.
Não foram todas as prefeituras que disponibilizaram o serviço sem cobrança para a população no dia da votação. Em Minas Gerais, a maioria dos prefeitos lulistas aderiu à proposta feita pelo STF.