FOTO: Presidente da Câmara Heraldo Noronha (PTB) repudiou a postura
Manifestar-se contrário a linhas de raciocínio ou mesmo contra questões intersubjetivas é um direito assegurado pela Constituição Federal, que a classifica como direito a objeção da consciência, mas as regras e o respeito devem prevalecer.
Contudo, na reunião ordinária da Câmara de Itabira de terça-feira (28), tais regras foram quebradas depois que o produtor cultural Bruno Sena, sempre presente às sessões, interromper a fala do vereador Paulo Soares (PRB) para dizer que o mesmo não fiscaliza o Governo Municipal como deveria. O presidente da Casa, Heraldo Noronha (PTB), chamou a atenção do produtor cultural. Não adiantou e ele ampliou as ofensas à outros vereadores. A calmaria só foi estabelecida após o diretor da Câmara, Ailton Morais, acionar a Polícia Militar (PM) para enquadrar Bruno Sena, que é reincidente na mesma ação, conforme registro em 19 de fevereiro deste ano.
A PM foi ao local e registrou o fato, mas não localizou Bruno Sena que havia deixado a Câmara minutos antes.
Heraldo Noronha repudiou a postura do produtor cultural, dizendo que o mesmo sonha com uma vaga no legislativo, mas que estaria seguindo o caminho errado, pois o voto do eleitor deve ser conquistado com trabalho e não por meio de ataques aos vereadores.
Bruno Sena já assumiu vários cargos no governo do ex-prefeito Damon Lázaro de Sena.