O vereador também denunciará o caso ao Ministério Público e a Vigilância Sanitária
25/04/2025 – O vereador Luiz Carlos de Souza (MDB) fez uma denúncia de que a Prefeitura de Itabira estaria armazenando em um galpão venenos de combate a ratos com datas de validade vencidas e outros produtos químicos. Ele esteve no local nesta quinta-feira (24), motivado por denúncia feita ao seu gabinete informando que os produtos estão abandonados e estocados de forma irregular no local.
Luiz Carlos fez uma live nas redes sociais exigindo que o galpão fosse aberto para ele certificar se a denúncia era real e disse que só sairia de lá depois de entrar. Lá dentro, foi constatado várias embalagens de produtos químicos com datas de validade vencidas, representando um risco para a saúde e segurança da população e do meio ambiente.
Entre os produtos estão Shoot (veneno/inseticida) Vectron 10 SC (inseticida) Revelador automático de raio-X entre outros
Ainda na live, o vereador mostrou os produtos e fez questão de fotografar cada recipiente com o veneno. Para Luiz Carlos, além de colocar a saúde pública em risco, a situação revela prejuízos financeiros aos cofres públicos.
O problema foi oficiado à secretária Municipal de Saúde, Fabiana Marques Machado Lima. No documento o vereador busca esclarecimentos sobre a situação para garantir o descarte adequado dos produtos visando proteger a saúde pública e conservação do meio ambiente.
“Essa solicitação tem como objetivo garantir a correta destinação dos produtos, preservar a saúde pública e o meio ambiente, além de permitir o acompanhamento da boa gestão dos recursos públicos” diz um trecho do ofício.
Luiz Carlos quer a relação completa e detalhada dos produtos vencidos, incluindo nome comercial, tipo de substância, quantidade, lote e data de vencimento; justificativa sobre os motivos que levaram ao vencimento desses produtos no estoque; informações sobre o procedimento adotado para o descarte, incluindo local, data e empresa (se houver) responsável e outros detalhes.
O caso também será denunciado ao Ministério Público e a Vigilância Sanitária pode ser acionada para investigar e tomar as medidas cabíveis, como apreensão dos produtos, notificação e até mesmo aplicação de multas e outras penalidades aos responsáveis.