Laura é itabirana, licenciada em Letras (Inglês, Português e respectivas Literaturas) e com 15 anos de experiência como redatora da Câmara de Itabira
O convite feito no dia 24 de fevereiro à servidora de carreira Laura Souza, para assumir a Secretaria de Educação da Prefeitura de Itabira, virou caso de polícia.
Informações que circulam nas mídias sociais apontam que a indicação motivou ataques homofóbicos contra a servidora que acumula 15 anos de carreira no serviço público municipal.
A Polícia Civil abriu inquérito e vai apurar o ocorrido.
Ativista nas causas LGBTQIA+, Laura Souza se recusou a falar com o Folha Popular sobre os ataques sofridos e de seus projetos após assumir o cargo, com nomeação prevista para a próxima semana.
Ela apenas publicou áudio nas redes sociais:
- Veja também nota da Prefeitura de Itabira:
A Prefeitura de Itabira, por meio do prefeito Marco Antônio Lage, recebe com pesar e indignação os últimos casos de homofobia registrados no município. Homofobia é crime no Brasil desde junho de 2019.
Dessa forma, a Prefeitura reitera a importância de ampliar a discussão sobre políticas públicas direcionadas à comunidade LGBTQIA+, como forma de combater as violências por questões de gênero e/ou orientação sexual.
Em relação ao convite feito à professora Laura Souza para assumir a Secretaria Municipal de Educação, o prefeito reafirma que está mantido, acrescido da decisão de dotar a profissional de amplo apoio em todas as condições técnicas e qualificadas para o cargo.
Vale lembrar que Laura é servidora pública efetiva há 15 anos, tanto da Prefeitura de Itabira quanto da Câmara Municipal. Laura é itabirana, licenciada em Letras (Inglês, Português e respectivas Literaturas) e com 15 anos de experiência como redatora da Câmara de Itabira, além da expertise em gestão e administração pública.
A Prefeitura de Itabira trabalha incansavelmente para tornar a cidade cada vez mais sustentável e solidária, com iguais direitos a todos. A Prefeitura de Itabira está aberta a todas as possibilidades de diálogo.
Após as manifestações homofóbicas, Laura Souza relata que a orientação sexual jamais poderá ser instrumento para colocar em cheque a sua competência. Segundo ela, Itabira não é uma cidade onde os preconceitos prosperam, é uma cidade acolhedora e as manifestações homofóbicas só a fortalece para ter ainda mais garra, foco e força para trabalhar em prol de uma educação cada vez melhor para o município.
Matéria relacionada: