Entre linhas Folha Popular

Contas aprovadas
Desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), aprovaram por unanimidade (6 a 0), as contas da campanha de 2016 do prefeito de Itabira, Ronaldo Lage Magalhães (PTB) e da vice-prefeita Dalma Helena Barcelos (PDT). O julgamento foi realizado no dia 26 de março.
Por outro lado, a vitória no TER-MG não tem vínculo com o processo que cassou, em primeira instância, os mandatos de Ronaldo e Dalma conforme sentença da juíza Fernanda Chaves Carreira Machado, da Justiça Eleitoral da Comarca de Itabira, conforme publicado em abril de 2017.

Inércia
A resistência, ou falta de interesse dos políticos de Itabira, colocam a cidade em situação pífia quanto ao Movimento Nova 381.
Apenas 1.366 pessoas, pouco mais de 1% da população, se cadastraram no movimento, lançado em 2015 pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), com o objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico do estado a partir das obras da BR-381.
Para reverter o quadro e colocar Itabira, uma das principais usuárias e vítima da conhecida rodovia da morte, a Prefeitura criou pontos de apoio localizados em locais como o Sine, na avenida das Rosas, nº 410. A adesão à campanha pode ser feita diretamente clicando no site “www.nova381.org.br”.

Caça à bruxas
A Câmara de Vereadores de Itabira nomeou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades na construção inacabada da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Fênix, no governo do ex-prefeito Damon Lázado de Sena (PV).
Requerida pelo vereador André Viana (Podemos), e contando com assinaturas de dez vereadores, a CPI vai ouvir pessoas envolvidas com a obra, que teve cerca de R$ 3,6 milhões em investimentos, de um total de R$ 4,1 previsto para o término.
O ex-prefeito Damon de Sena já se defende em redes sociais, assegurando a importância da obra e garantindo que não houve irregularidades.

Noventa dias paralisada
A Anglo American amargará um jejum de 90 dias em se tratando de transporte de minério.
Isso devido ao segundo rompimento do mineroduto Minas-Rio, em menos de 20 dias, o que forçou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a suspender a licença de operação dos dutos da Anglo.
Como se não bastasse, a mineradora anunciou férias coletivas para boa parte dos seus funcionários por 30 dias. Na outra ponta, muda toda a programação, tanto de envio de minério, como a geração de recursos e impostos.

Estado inadimplente
Atrasos do Governo Estadual de repasses do Fundeb, cotas de impostos e taxas, como ICMS e IPVA, têm colocado cidades do interior em situação de alerta, com algumas anunciando suspensão de eventos tradicionais e demissão de servidores, como é o caso de Santa Maria de Itabira.
Pelas informações da Associação Mineira de Municípios (AMM), já foram movidas cerca de 150 ações contra os atrasos do Estado, que deve cerca de R$ 4,7 bilhões aos municípios.