Principais cabos eleitorais dos candidatos a deputados estadual e federal, e também senadores, os prefeitos e equipe de governo terão os dois primeiros anos de gestão (2017 e 2018), avaliados nas eleições do dia 7 de outubro próximo, em virtude do pedido de votos, o que indicará, conforme o resultado, aprovação ou rejeição.
Na mesma situação estão os vereadores, que, de certa forma, abraçaram a campanha de amigos e correligionários que disputam os cargos em níveis estadual e federal com a promessa de defender interesses das cidades.
Na outra ponta, estão também os candidatos apoiados por ex-prefeitos e ex-vereadores que, da mesma forma, já trabalham para conquistar votos para seus candidatos que fazem a mesma promessa, de representar as cidades na Assembleia Legislativa de Minas ou na Câmara dos Deputados.
Apesar de não soar bem, de condicionar a vitória nas urnas à inserção da cidade no mapa dos governos Estadual e Federal, o apoio aos candidatos, sejam eles da cidade ou não, tem facilitado o acesso a verbas extras para saúde, educação, veículos e equipamentos. Exemplos são vistos em muitas cidades do interior, que exibem frota de veículos novos enviados graças as emendas parlamentares.
Esta parceria, principalmente nas cidades onde o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), é a principal fonte de receita, tem dado fôlego aos gestores, que lutam para manter salários de servidores e setores como a saúde e a educação em funcionamento, em alguns casos, aos solavancos.