Encontro contou com a presença do também defensor da ideia, presidente da Amig e prefeito de Conceição, José Fernando Aparecido
O deputado estadual Bernardo Mucida defendeu hoje (21), durante audiência de convidados realizada, a pedido dele, pela Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa, que parte dos recursos do acordo judicial para reparação integral relativa ao rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, sejam investidos em infraestrutura das cidades impactadas pela mineração.
De acordo com o parlamentar, o investimento nestas cidades é uma forma de garantir a atração de novas empresas e promover a diversificação econômica dos municípios após a exaustão mineral.“Nós temos apenas 10 anos de mineração em Itabira, a Vale já disse que a produção das minas vai até 2031, isso significa uma queda absurda do CFEM. Estamos reivindicando que parte do recurso do acordo judicial seja utilizado em infraestrutura, porque este tipo de investimento é um passo importantíssimo para a atração de novas empresas e com isso a geração de emprego e renda”, afirmou o deputado.
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A audiência pública teve como convidados o presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig) e prefeito de Conceição do Mato Dentro, José Fernando Aparecido de Oliveira e o consultor de relações institucionais e econômicas Waldir Salvador “Juninho”. Ambos demonstraram apoio ao pedido do deputado Mucida, pois conhecem a realidade das cidades mineradoras, e reforçaram o apelo ao Governo do Estado, para que seja incluído no acordo da Vale um programa de diversificação econômica para os municípios e regiões mineradas.
“Essa audiência na Assembleia Legislativa foi muito positiva porque pôs luz em cima deste acordo de R$ 37 bilhões. Agradeço ao deputado Mucida por essa oportunidade, por trazer esse tema que dá nome ao próprio estado, você é uma esperança para as cidades mineradas e reforço o apelo ao Governo do Estado para que inclua neste acordo da Vale um programa de diversificação econômica para os municípios e regiões mineradoras”, defendeu José Fernando.