Eleições no Metabase
A disputa pela direção do Sindicato Metabase de Itabira, que movimenta por mês cerca de R$ 800 mil por meio de seus 3 mil associados, funcionários de empresas de mineração, terá disputas eletrizantes até a eleição, prevista para setembro deste ano.
De um lado, tudo indica, estará o “vitalício” presidente Paulo Soares de Souza (2006/2018), e do outro, o vice-presidente Andre Viana Madeira, que virou a casaca e quer quebrar a sequência de mandatos do ex-amigo na entidade. Os dois sindicalistas são também atuais vereadores em Itabira, fato que pode levar a briga para os bastidores do Legislativo.
Na eleição de 2014, a chapa encabeçada por Paulo Soares obteve 2.697 votos, e a chapa 2, de Leônidas Silva, 505 votos.
Caixa-preta
O Sindicato Metabase de Itabira é mesmo uma caixa-preta, guarda segredos intrigantes, principalmente, em se tratando de prestação de contas a seus associados. No site da instituição, nada de informações relevantes e pior, nem mesmo uma galeria de ex-presidentes, sinônimo de respeito aos que passaram por lá nestes 73 anos de história. Fica a dica. Mais transparência e registros de ex-presidentes.
Sindicato Rodoviário
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Itabira (Sinttroita) também vem mantendo sua hegemonia em se tratando de diretoria. Fundado em janeiro de 1963, poucas informações são encontradas no site da entidade. Parece que de propósito… Também faltam prestações de contas e galeria de ex-presidentes. O dirigente desde 1997, 21 anos, continua sendo o intimidador Cássio Francisco Cota.
Não tire minha foto
Pasmem. A chefe de Gabinete da Prefeitura de Santo Antônio do Rio Abaixo, Aline Dias de Sá, mostrou certo descontentamento ao ser fotografada, no dia 5 de janeiro, durante reunião de leitura do relatório de CPI que pode custar o mandato de seu pai, o prefeito Jorge Sá. “Não tire minha foto”, disse ela, em tom ameaçador, logo após ela entregar uma liminar determinando a suspensão da reunião conforme decisão momentânea do Tribunal de Justiça de Minas (TJ-MG). O registro só foi feito para uma posterior entrevista com a chefe de Gabinete, o que não ocorreu.
Contra os privilégios
A suspensão do 14º salário e adicional de férias-prêmio a cada 5 anos dos servidores da Câmara de João Monlevade, determinada pelo presidente Djalma Bastos, pode ser mantida, ou não, conforme ação ajuizada pelo vereador Pastor Carlinhos (PMDB), que vê irregularidade no fim do benefício instituído por ele em 2011.
Para o gestor das contas do Legislativo, não faz sentido pagar 14 salários no ano a quem trabalha 11 meses. “Aquele que se sentir prejudicado, que reclame seus direitos na Justiça, disse Djalma Bastos.