Vereador falou da corrida pelo empreendimento em vídeo produzido pela Câmara
14/06/2023
O anúncio feito pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, de instalação de uma usina de beneficiamento do rejeito de minério no estado, poderá ser uma das conquistas de Itabira para a tão pregada diversificação econômica. É o que defende o vereador Bernardo Rosa (Avante) em vídeo produzido pela Câmara Municipal, no programa “Momento Cidadão”. Ele quer que a Prefeitura entre na corrida pelo empreendimento.
O anúncio do empreendimento foi feito por Romeu Zema, no dia 6 de maio durante uma viagem aos Estados Unidos. Na ocasião, ele disse que foi assinado um acordo com Boston Metal para investimentos de R$ 573 milhões na construção de uma unidade de produção de aço.
O empreendimento americano vai gerar mil empregos, entretanto, o anúncio era de que a empresa é para ser instalada na região de Coronel Xavier Chaves, na região do Campo das Vertentes.
Para Bernardo Rosa, Itabira reúne todos os requisitos e condições para atrair a usina de beneficiamento mineral. A relação do município com a mineração e a contribuição para Minas Gerais e a nação, na opinião do vereador, faz de Itabira um concorrente forte na disputa pelo empreendimento.
“A Boston metal vai investir R$ 570 milhões em Minas Gerais para transformar rejeitos do minério de ferro em ligas metálicas de alto valor. Iremos reivindicar que essa sinergia venha para Itabira porque a matéria prima utilizada será o rejeito da mineração. Aí como Itabira contribuiu muito, não só para Minas Gerais, mas também para o Brasil com a mineração, nada mais do que merecido que essa tecnologia venha para Itabira. E nós iremos pleitear isso junto ao governador do Estado levando o clamor da sociedade itabirana”.
De acordo com a publicação da Assessoria do Governo de Minas, a planta industrial utilizará uma tecnologia inovadora para aproveitar os rejeitos de minério para produzir metais e ligas em geral.
A previsão é de que a inauguração aconteça no segundo semestre deste ano. A produção já deve ser iniciada em 2024, em pequena escala, aumentando o volume produzido com o passar dos anos.
A expectativa é que a planta comece a operar em escala comercial até 2026, disponibilizando aos produtores de aço um produto que ofereça zero emissão líquida de gases de efeito estufa, podendo atender à demanda mundial por aço ecológico.