A sessão desta terça (20), da Câmara de Vereadores de Itabira foi marcada por ataques e defesa, ocasião em que o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (Sintsepmi), Auro Roberto Gonzaga, fez uso da Tribuna para falar da pauta do Acordo Coletivo, que reivindica 31,25% de reajuste salarial para os servidores municipais este ano.
Os vereadores foram acusados de negligência devido aos cargos na Prefeitura, bons salários e que os parlamentares fazem o pé de meia em quatro anos. Já o prefeito Ronaldo Magalhães, segundo o dirigente sindical, mente para os cerca de 5 mil servidores que lutam pelo reajuste. Após a fala, parlamentares como André Viana Madeira (Pode) e Neidson Freitas afirmaram que a Câmara não tem poder de decidir sobre aumento salarial para servidor – apenas aprovar ou reprovar projeto enviado pelo prefeito. O acordo é negociado entre o sindicato e a Prefeitura. Diante das manifestações, o líder do Governo, vereador Carlos Henrique Silva Filho, Carlin (Pode), disse que vai intermediar uma reunião com o governo para tratar do assunto.
Projetos
A sessão aprovou em primeiro turno o projeto que autoriza a transferência de recursos financeiros aos Centros de Educação Infantil e às escolas municipais, com o propósito de melhorar a estrutura física e pedagógica das instituições.
Ainda em primeiro turno, os vereadores aprovaram o projeto que concede título de Utilidade Pública à Latrupe Associação Cultural, Esportiva e Educacional. De autoria do vereador Rodrigo Alexandre de Assis Silva, Diguerê.
Dotação orçamentária
Também em primeiro turno, o Plenário aprovou as alterações técnicas em dotações orçamentárias da área da Saúde, especificamente sobre recursos para a Saúde Mental.