Homem, de 31 anos, é investigado há cerca de três meses pelos crimes de estelionato, apropriação indébita e falsidade ideológica
Na manhã de terça-feira (15), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um homem, de 31 anos, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte. Ele é investigado, há cerca de três meses, pelos crimes de estelionato, apropriação indébita e falsidade ideológica. As investigações indicam que o homem teria ludibriado aproximadamente 26 vítimas, gerando um prejuízo estimado de R$ 3 milhões.
Segundo apurado, o suspeito oferecia oportunidades de investimento financeiro com retorno de aproximadamente 40% em cima do valor aplicado. De acordo com os depoimentos, as vítimas eram convencidas a aplicar inicialmente uma quantia menor de dinheiro para constatarem que realmente a vantagem aconteceria. Após receberem o lucro do valor baixo, as vítimas aumentavam o investimento e os repasses não eram realizados pelo suspeito. O esquema seria de uma espécie de pirâmide financeira.
Conforme levantado, o suspeito escolhia minuciosamente suas vítimas, sempre focado em atrair pessoas com um padrão de vida elevado e bem-sucedidas financeiramente. O investigado se valia, ainda, de conquistas amorosas, atraindo mulheres a fim de posteriormente angariar vantagem financeira. Uma das vítimas revelou que, após se envolver com o indivíduo e ser convencida a repassar valores a ele, foi agredida e perseguida, tendo que solicitar medida protetiva para resguardar sua integridade física e mental.
- Vida de luxo
Também foi apurado que o suspeito ostentava uma vida de alto luxo em suas redes sociais, postando fotos e vídeos em carros importados, usando roupas e relógios de grife e fazendo viagens constantes ao exterior. No apartamento do investigado, foram apreendidos diversos cartões de crédito, relógios de marca, celulares, agenda com anotações de dados pessoais e bancários das vítimas, entre outros itens pertinentes à investigação.
A ação foi realizada pela equipe da 1ª Delegacia Especializada em Investigação de Fraudes, pertencente ao Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes.
Após os trâmites na unidade da PCMG, o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional.