Corpo da vítima foi encontrado parcialmente enterrado em área de difícil acesso
7/7/2023
A Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia Regional de Caratinga, deflagrou operação policial com o fim de dar cumprimento a um mandado de prisão temporária e de busca e apreensão em desfavor de um suspeito de ter praticado homicídio contra uma mulher de 18 anos no município de Bom Jesus do Galho.
Conforme a investigação, no dia 24 de junho deste ano, a mãe da vítima registrou ocorrência relatando a filha estava desaparecida, informando que no último contato com a filha ela teria dito que encontraria com o suspeito para lhe entregar um capacete e cobrar uma dívida de R$ 50.
Com as informações, a polícia intimou o suspeito, o qual confirmou ter encontrado com a vítima, negando desconhecer seu paradeiro.
As investigações também consistiram em diligências de campo com o fim de localizar a vítima, recolher provas e arrolar possíveis testemunhas.
Na terça feira (04), mantendo a suspeita no indivíduo que por último esteve com a vítima, a equipe se deslocou até a fazenda onde o suspeito trabalhava.
No local, perto de tanques de leite (fotos) foi avistado manchas de sangue no solo, tendo peritos confirmado ser sangue humano.
Em razão dos fortes indícios da prática de homicídio, os policiais fizeram um sobrevoo com drone em toda a área da fazenda, avistando em um local de difícil acesso e vários urubus.
Chegando no local foi avistado um buraco no solo, sendo localizada a vítima, a qual estava parcialmente enterrada.
Após a localização do corpo, o suspeito não foi visto na cidade de Bom Jesus do Galho, tendo empreendido fuga, ocasião em que a Polícia Civil representou por sua prisão temporária e mandado de busca e apreensão.
Nesta quarta-feira (05), o suspeito foi localizado em Rio Casa, onde pretendia embarcar em um ônibus em fuga para João Monlevade.
Interrogado, o suspeito confessou ter matado a vítima, alegando ter sido vítima de roubo por parte dela, versão que a Polícia Civil tem convicção de não ser real, sendo a motivação mais concreta o fato da vítima ter se relacionado com uma ex-companheira do suspeito, o que lhe provocou ciúmes.
Policiais civis ainda estão em campo, arrolando testemunhas, recolhendo provas, para no prazo de até trinta dias encaminhar o inquérito policial relatado ao Poder Judiciário.
Após interrogatório e cumprimento do mandado de prisão, o investigado foi encaminhado ao sistema prisional.