Polícia Civil prende suspeito de matar o próprio tio devido a dívida de droga

Resultado parcial da operação foi apresentado para imprensa na manhã desta segunda-feira (23)

Em decorrência de investigação de homicídio, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na última sexta-feira (20), a operação Mirante para cumprimento de um mandado de prisão temporária e dois de busca e apreensão. As medidas foram executadas nos bairros Juliana – onde o suspeito de 20 anos, sobrinho da vítima, foi localizado – e Etelvina Carneiro, na região Norte de Belo Horizonte. O resultado da operação e o andamento do trabalho de apuração foi apresentado à imprensa nesta segunda-feira (23).

O crime ocorreu no dia 29 de outubro do ano passado, no bairro Taquaril, área conhecida por Mirante. De acordo com o delegado Frederico Abelha, chefe da Divisão Especializada em Investigação de Crimes Contra a Vida (DICCV), na ocasião, a vítima, de 29 anos, e outros três homens, teriam saído de carro da região do Juliana, no qual moravam, e ido juntos até o local do homicídio, normalmente frequentado por usuários de drogas.

“Os três indivíduos atraíram a vítima até a área do mirante e, por causa de uma dívida de R$ 2 mil, referente a drogas entre eles, teve início uma discussão. Os suspeitos tentaram, primeiro, intimidar o tio [do investigado detido]; e a morte se deu de uma forma bárbara, porque o autor preso desferiu diversas pauladas no corpo e na cabeça da vítima”, conta o delegado Frederico Abelha, ao informar que, após os fatos, o trio fugiu no veículo vermelho utilizado para ir ao mirante.

A partir das investigações, a Polícia Civil identificou o investigado alvo da operação, bem como já qualificou os outros dois suspeitos de envolvimento no crime. “O preso confessou a prática do crime, trazendo surpresa, inclusive, para toda a família, que não acreditava que o próprio sobrinho teria ceifado a vida do tio e de maneira muito cruel”, relata a chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Letícia Gamboge. A delegada completa que as apurações prosseguem para a completa elucidação dos fatos.

A operação, denominada Mirante em referência ao local do crime, foi deflagrada pela equipe do DHPP.