Poluição
É notório o aumento de placas publicitárias “outdoors” pelas esquinas, avenidas e colinas de Itabira, principalmente nos últimos quatro anos. Parece não existir regras e, a cada semana, nota-se um novo painel poluindo um ponto estratégico no Município. Entre os anos de 1997/2000, no governo do ex-prefeito Jackson de Pinho Tavares (PT), a cidade passou por uma limpa em relação ao excesso de outdoors.
Desvalorização
Os moradores das áreas atingidas pelas fortes chuvas e enchente em Santa Maria de Itabira, na sexta-feira, (19) e domingo, (21) de fevereiro, ainda lutam para recuperar prejuízos e reorganizar a vida. Duas observações após a tragédia merecem atenção dos gestores: a falta da defesa civil municipal, que poderia atuar de forma preventiva e evitar perdas maiores, como as seis mortes, e a falta de um plano diretor para adequar loteamentos e construções em uma cidade que registra, em quase todos os períodos chuvosos, enchentes e alagamentos. Com isso, proprietários de imóveis afetados começam a sentir a desvalorização do patrimônio.
Concurso
Mesmo a Justiça determinando a realização de concursos públicos para acabar com o cabide de empregos em prefeituras e câmaras, que atendem normalmente cabos eleitorais e familiares, há casos em que o concurso é realizado, mas os aprovados não são convocados, e os cargos continuam atendendo interesses políticos de prefeitos e presidentes de câmaras. Caso semelhante acontece em Itambé do Mato Dentro, onde o concurso foi realizado em 2017, mas retardado em sua grande maioria.
Subestação
A segunda maior subestação do estado em construção no distrito de Senhora do Carmo, em Itabira, pode jogar luz na proposta de diversificação econômica do governo Marco Antônio Lage (PSB), que vê nas indústrias do turismo e tecnológica a saída para vencer o fim das reservas de minério em Itabira, previsto pela Vale para 2028. Com maior oferta de energia, o prefeito espera atrair novos investimentos, perdidos no passado justamente devido à ineficiência do setor na região.
Combustíveis
Os combustíveis, como a gasolina e o diesel, sofreram seis reajustes neste ano, ou seja, em pouco mais de 60 dias. A Petrobras ventila suas explicações se pautando na alta do mercado externo, mesmo sob pressão de motoristas que ensaiam paralisações. Para acalmar os ânimos, o Governo Federal zerou, a partir do dia 1º de março, as alíquotas de PIS e Cofins que incidem sobre óleo diesel e gás de cozinha, o que deve representar queda de até 3% no gás e 9% no diesel. Para confirmar a redução dos tributos federais, o consumidor deve ficar atento às notas fiscais dos produtos.
Mortes x Covid
O sentimento é de que ninguém mais morre de outra doença que não seja em consequência da Covid-19. Para esclarecer o palpite, os boletins dos casos de Covid-19 poderiam trazer causas das mortes mais corriqueiras, como as cerebrovasculares, cânceres, diabetes, hipertensões, pneumonias, homicídios, acidentes e claro, Covid-19.
Publicado no edição 729 do Folha Popular
