Tragédia
O dia 21/02/2021, para numerólogos uma data mística, mas para moradores de Santa Maria de Itabira, um dia caótico e triste atribuído à catástrofe natural provocada por forte chuva, que inundou a cidade, derrubou casas e ceifou vidas. Ao circular pela cidade neste dia, o cenário era de dor e também de confiança ao ver as pessoas ajudando umas as outras para um recomeço.
Tragédia II
Voltar à vida normal em Santa Maria de Itabira exigirá dos governantes ajuda, serenidade e competência, não apenas visitas carregadas de discursos e tapinhas nas costas. Um programa de moradia popular, por exemplo, agora deverá sair do campo de promessa, pois dezenas de famílias não poderão voltar para casa. Na cidade, será necessário menos estrelismo e mídia, e mais ações efetivas.
Tragédia III
Foi bom, bacana e até louvável ver secretários de governos municipais em Santa Maria de Itabira com a “mão na massa”, mas venhamos e convenhamos, seria de maior valia ações pertinentes ao cargo, como encontros corporativos e políticos para levar para a cidade arrasada ações verdadeiramente eficazes e mais, contribuiria para evitar aglomerações neste período de pandemia.
É líder
Pela primeira vez, até onde se tem registros, o prefeito de Itabira contará com um vice-líder de governo na Câmara Municipal. A ideia tem seus méritos, pois amplia a ponte de diálogo entre os dois poderes. Já o escolhido, que fará par com o titular Juber Madeira (PSDB), Bernardo Rosa (Avante) não quer ser apenas um “estepe”, e sim um mediador expressivo, fazendo jus à profissão de advogado.
É líder II
O prefeito Marco Antônio Lage (PSB) e equipe demonstram jeito com a política ao enfraquecer uma possível oposição ao tirar dois vereadores eleitos em partidos oposicionistas, um do PSDB, que fez coligação com Ronaldo Magalhães (PDT) e agora outro, do Avante, da base do candidato derrotado Márcio Couto “Marcinho da Loteria” (Avante). Com isso, a política de cargos na Prefeitura para aliança legislativa parece bailar outras canções.
Divórcio
O número de casais que se divorciaram neste período de pandemia já é o maior registrado na história, e segue subindo, atualmente na casa dos 58% em um ciclo de 12 meses.
Neste período de pandemia, a convivência familiar foi intensa. Durante a quarentena, ficar em casa estreitou laços, mas também provocou divergências. Na próxima edição, o Folha Pular conta esta história com números de Itabira e microrregião.
Publicada na edição 728 do Folha Popular (25-02-2021)