Incoerência
Parece que o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) e sua equipe andaram cochilando. É o que mostra a sua decisão de processar a Câmara. Depois de ratificar a aprovação de um projeto de lei pelos próprios aliados, com a sanção da lei, ele percebeu que era demais atender propostas dos opositores com altos custos para os cofres públicos e quer voltar atrás. Entre os itens aprovados, está a destinação de uma exorbitante quantia para castração animal. Para o autor, o vereador Neidson Freitas, é só comemoração.
Segurança nas escolas
Em tempos de constantes ataques nas escolas, a segurança dos estudantes exige medidas de contenção. Pensando nisso, o vereador Weverton Leandro Santos Andrade “Vetão” quer trazer para Itabira o melhor da tecnologia. Tramita na Câmara um projeto de lei de sua autoria propondo a instalação de portas giratórias, com detector de metais, nos estabelecimentos escolares. A matéria aguarda para ser discutida nas comissões e caso seja liberada, passará por duas votações no plenário.
Precipitando duodécimo
O orçamento deste ano da Câmara Municipal parece estar mesmo rendendo bem. Em pleno meio do ano, o Legislativo decidiu devolver parte do dinheiro recebido para as suas despesas à Prefeitura, o que normalmente ocorre somente no fim de ano. No meio da sessão plenária desta semana, o presidente Heraldo Noronha anunciou a devolução de um montante de R$ 500 mil ao Executivo.
Trégua?
O adiantamento dos recursos que seriam para projetos do Legislativo não foi a única surpresa, neste acaso. O ato mostrou também uma trégua nos embates entre os gestores do Executivo e Legislativo, ao concordarem na destinação do dinheiro. De acordo com Heraldo Noronha, os dois fizeram um acordo para empregar o valor na segurança pública da cidade, contemplando as polícias Civil e Militar. A prefeitura também repassará R$ 700 mil.
Botando ordem
As sessões ordinárias da Câmara Municipal de Itabira não poderão mais ser interrompidas para os vereadores receberem seus convidados especiais. O presidente Heraldo Noronha informou que não será mais permitida a entrega de honrarias durante as reuniões. Os vereadores que quiserem homenagear seus eleitores ou autoridades, deverão encontrar um tempo e local apropriados. A medida está contida numa circular baixada pela presidência desde o início do ano.
Publicada na edição 787 do Folha Popular
