Entre linhas da edição 783 do Folha Popular

CASTELO DE CARTAS?
“O PT estadual e o nacional não querem ver o prefeito Marco Antônio Lage (PSB), nem pintado a ouro”. A condenação, ouvida nos bastidores da política itabirana, parecia intriga ou mesmo inveja da oposição, uma vez que Marco Antônio oficializou seu apoio ao presidente Lula, ainda durante a campanha eleitoral, em setembro do ano passado, em encontro na cidade de Ipatinga, sendo abraçado, de forma sorridente, pelo então candidato. Contudo, se não permanecem na mesma direção, os ventos podem ter virado com o anúncio da filiação ao PT do oposicionista e presidente da Câmara de Itabira, Heraldo Noronha, em reunião com dirigentes do partido e pior, assistida por três secretários do prefeito da cidade.

CENSURA PRÉVIA
Depois da denúncia de banquete com verba pública, feita pelo Folha Popular na edição 780, o governo Raimundo Nonato Barcelos “Nozinho” (PDT), determinou a proibição da distribuição do Folha Popular nos corredores da Prefeitura. Conforme o vigia, “só pode deixar na portaria”, para posterior descarte pelo Gabinete da Verdade, como enfatiza o escritor, jornalista e ensaísta político inglês George Orwell, em seu romance distópico 1984.

GRAVE EXPOSIÇÃO
Em situação delicada, o secretário municipal de Administração, Gabriel Quintão, está recorrendo à Justiça para se defender de grave exposição de print com mensagens supostamente de seu celular. Ele, de forma imediata, respondeu que o fato não procede e que tal exposição é uma montagem grave, e que exige medidas urgentes. Em um primeiro momento, ainda no plenário da Câmara, onde tudo começou, ele se dispôs a entregar seu celular para perícia, fato ainda não confirmado.

SITUAÇÃO DELICADA
Itabira amarga números negativos em se tratando de elucidação de crimes e consequentemente, menos bandidos estão indo para a cadeia, “a beira do abismo”.
A questão, delicada, não é por inércia da polícia, que, além de efetivo reduzido, se veem na obrigação de desviar de função, no caso de investigadores da Polícia Civil, para transportar presos de uma cidade a outra devido à falta de presídio na cidade. Se isso não contribui para o avanço da criminalidade, o que mais pode contribuir…