Entre Linhas da edição 693 do Folha Popular

Mais R$ 5 milhões
A Prefeitura de Itabira vai aplicar R$ 5 milhões para serviços técnicos de gerenciamento de informações e operações georreferenciadas de todo território municipal. Este mesmo serviço foi pago pelo governo do ex-prefeito Damon Lázaro de Sena, em 2014, por mais de R$ 9 milhões, mas não foi realizado pela empresa contratada, Prius Planejamento, cujo sócio, Ricardo Fontani, foi o principal financiador da campanha vitoriosa de Damon Sena em 2012, conforme apurou CPI da Câmara de Itabira. Foi abeto inquérito Judicial, que segue em segredo de justiça.

Mais dinheiro
A realização do serviço de georreferenciaento possibilitará à Prefeitura maior dinamismo em suas ações de fiscalização e tributação conforme aponta o secretário de Fazenda, Marcos Alvarenga Duarte. Após concluído, será possível atualizar tributos como o IPTU que, por baixo, paga o investimento previsto em pouco tempo.

Vai ficar caro
Somados os valores já pagos em 2014, R$ 9 milhões (sem correções) e o previsto, R$ 5 milhões, atualizar os dados imobiliários de Itabira custará mais de R$ 14 milhões.

Garis
Três garis da Prefeitura de Barão de Cocais acionaram o Folha Popular para denunciar abuso de poder cometido pela vereadora Mariza Cristina Lopes (PTB). Conforme relataram, o episódio aconteceu no banheiro do Espaço de Eventos José Furtado, no dia 1º de setembro, durante festa tradicional Festa dos Pés de Pomba. Episódio ganhou as redes sociais da cidade e pode render cassação de mandato.

Setembro Amarelo
Setembro é dedicado à campanha de prevenção ao suicídio. No Brasil, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), em média 32 pessoas tiram a própria vida a cada dia. Em se tratando de Itabira, onde o índice é alto, e região, os dados não são disponibilizados. O objetivo da campanha, intitulada Setembro Amarelo, é falar a respeito do suicídio, desenvolver campanhas educativas e de conscientização para evitá-lo.

Pesquisa
A 13 meses das eleições municipais, um diagnóstico da gestão Ronaldo Magalhães por meio de pesquisas de opinião pública, realizadas de abril de 2017 a agosto deste ano, mostra os altos e baixos do governo, que amarga atualmente uma rejeição de 41% do eleitorado e aprovação de 18%. A boa notícia cultivada pelo governo é de que a situação já esteve pior e segue melhorando.