O fatídico 21 de fevereiro em Santa Maria de Itabira

Ruas e casas na região central foram tomadas pela cheia na manhã de domingo (21)

Perdas e agora, doenças. Assim se resume o fatídico domingo, 21 de fevereiro de 2021, em Santa Maria de Itabira, cidade com pouco mais de 10 mil habitantes que foi arrasada devido a tempestade e enchente do ribeirão Jirau e rio Tanque.

Como se não bastasse a destruição causada pelas águas e a pandemia da Covid-19 que circula na cidade dede março de 2020, outra preocupação chama a atenção no Município, que é a saúde das pessoas após a enchente.

Elas conferem condições propícias para aparecimento de doenças e surtos epidêmicos, uma vez que a água carrega consigo alguns patógenos e pode propiciar ambiente ideal para o aparecimento de vetores, tais como os mosquitos causadores da dengue.

As águas das enchentes transbordam rios e carregam consigo lama, lixo e esgoto – inclusive para dentro das casas e, desta forma, doenças como leptospirose, cólera, diarréias causadas por Escherichia coli, Shigella e Salmonella, febre tifóide e hepatites geralmente ganham forças em condições como estas. Algumas são pela ingestão de alimentos e água contaminada e outras pelo contato com esta.

Desta forma, medidas como informar a população local dos riscos em potencial e orientá-las para minimizá-los, além de fornecer água tratada e alimentos com condições de consumo são medidas que devem ser levadas em consideração.

Veja informações completas na edição desta quinta-feira (25) do Folha Popular.