Poucas cidades mantiveram ou subiram a pontuação, que representa recursos para preservar o patrimônio cultural tombado
O sobe e desce na tabela de pontuação do ICMS do Patrimônio Cultural, medido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), entre os anos de 2016 e 2017, para recebimentos de verbas do Governo do Estado nos anos de 2018 e 2019, aponta descaso dos governantes quanto a conservação de bens tombados logo no primeiro ano de governo, 2017, e pior, o enfraquecimento dos conselhos municipais do patrimônio.
Pela lei do ICMS do Patrimônio Cultura, quanto maior a pontuação do município, mais recursos do estado devem ser depositados ao longo do ano para aplicar em ações justamente de preservação.
Conforme os números oficializados pelo Iepha no dia 20 de julho deste ano, que correspondem a dados enviados pelas prefeituras em 2017, o município de Barão de Cocais foi o que teve maior queda em ações de preservação, caindo de 28,85 para 16,87 pontos entre os anos de 2016 e 2017, queda de 11,98, o que representa menos dinheiro estadual em 2019 para investimento.
Pontuações de outras cidades do Médio Piracicaba e Espinhaço também foram pesquisadas pela reportagem do Folha Popular.
Foto: Igreja de Cocais, distrito de Barão de Cocais
Matéria completa na edição 663 do Folha Popular